Homem de 101 anos atribui longevidade à fé e moderação

O norte-americano defende alimentação simples e equilíbrio emocional como chave da saúde

Joca Baggio

Publicado em: 22 de junho de 2025

3 min.

Um morador dos Estados Unidos, que completou 101 anos, revelou em entrevista ao ‘Business Insider’ os hábitos que, segundo ele, contribuíram para sua longevidade. Ele destacou a importância da religiosidade, da atitude positiva e de uma alimentação controlada — especialmente com a exclusão de dois alimentos de seu cotidiano: carne vermelha e açúcar em excesso.

“Você não pode se dar ao luxo de ficar com raiva ou com ciúmes o tempo todo”, afirmou. Para ele, manter a mente tranquila e valorizar o essencial da vida são atitudes tão importantes quanto cuidar do corpo. Ele também relatou que sua rotina inclui caminhadas diárias, leitura e a convivência próxima com familiares.

Pesquisas realizadas pelas universidades de Harvard e de Laval apontam, em um estudo recente,  que o estilo de vida, a espiritualidade e a coesão familiar têm forte relação com o envelhecimento saudável na população. Já a Organização Mundial da Saúde classifica a carne vermelha e os embutidos como fatores carcinogênicos. Outros levantamentos também associam a ingestão dessa proteína a diagnósticos de demência.

O relato do centenário reforça a relevância de práticas acessíveis e culturais no bem-estar da população idosa catarinense, especialmente em municípios do interior, onde o ritmo de vida é mais tranquilo e o vínculo comunitário permanece forte.



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