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Queijo de Criciúma conquista certificação inédita

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Fazenda Ouro Branco recebe selo do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), pioneira na produção de queijo artesanal em Criciúma
Foto: Divulgação

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Queijo de Criciúma conquista certificação inédita

Queijo da Fazenda Ouro Branco é reconhecido pelo SIM, destacando a qualidade do produto artesanal de Criciúma

CRICIUMA

A Fazenda Ouro Branco recebeu o selo do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), consolidando-se como pioneira na produção de queijo artesanal em Criciúma. A certificação, expedida pelo Consórcio Intermunicipal Multifinalitário da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (CIM-Amrec), foi entregue pelo prefeito Vagner Espíndola na última semana. A solenidade ocorreu na propriedade, localizada na rua Terceira Linha, na comunidade de Capão Bonito.

O selo atesta que os produtos da fazenda cumprem todas as normas de segurança e qualidade estabelecidas pelo serviço de inspeção municipal, facilitando a comercialização na região sul do estado. Atualmente, a fazenda produz queijo colonial tradicional, colonial temperado com ervas finas, colonial com chimichurri, colonial sem lactose e ricota (puína).

Para o sócio-proprietário Jiulierick Pinheiro, a certificação representa a realização de um sonho e o resultado de cinco anos de trabalho. “Estamos muito felizes com essa conquista. Como todo empreendimento, enfrentamos desafios no início. Nosso objetivo sempre foi viver mais da terra. Começamos adquirindo animais e investindo em uma fazenda leiteira, até que, no ano passado, construímos a queijaria e realizamos todas as adequações legais”, relembrou. Entre essas exigências, ele destacou a aquisição de equipamentos, a formatação do fluxo de trabalho e a regularização da documentação.

O prefeito Vaguinho reconheceu o mérito da família e destacou o impacto da certificação. “Essa conquista é, antes de tudo, resultado do empenho da família, que investe no próprio negócio e acredita no seu potencial. Esse esforço fortalece a cultura do trabalho e impulsiona a economia local”, afirmou.

Ele também ressaltou a importância do apoio do poder público e de instituições como Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), da Companhia Integrada Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e da Amrec, que possibilitam a comercialização segura e formal dos produtos rurais.

Além da gestão e regularização, a qualidade do leite é um fator essencial para a produção. “Para ter um bom queijo, é preciso cuidar da saúde e do bem-estar dos animais. Isso exige dedicação diária. Produzir alimento para o rebanho com qualidade é a base de tudo. Antes de mais nada, portanto, é preciso ser um bom agricultor”, pontuou Pinheiro.

O produtor também compartilhou seus planos para o futuro. “Queremos ampliar nossa linha de produtos, consolidar nossa marca no mercado e continuar avançando. O próximo passo será buscar o Selo Arte, que certifica a qualidade dos produtos artesanais de origem animal e permite sua comercialização em todo o território nacional”, revelou.

A cerimônia contou ainda com a presença de representantes da Epagri e da Cidasc, fundamentais no suporte técnico e sanitário para os produtores. O gerente regional da Epagri, Edson Borba Teixeira, destacou a importância da assistência técnica. “Nosso trabalho envolve extensão e acompanhamento, auxiliando desde a produção animal até a captação de recursos para viabilizar projetos como esse”, explicou.

Já o gerente regional da Cidasc, Eduardo Damineli Pesenti, ressaltou a excelência sanitária da Fazenda Ouro Branco. “A propriedade está entre as poucas da região livres de brucelose e tuberculose, o que garante maior segurança alimentar. Caso a fazenda opte por buscar o Selo Arte, a certificação ficará sob a responsabilidade da Cidasc”, afirmou.

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