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Capivari de Baixo ainda não tem Plano de Contingência

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Foto: Reprodução/PMCB

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Capivari de Baixo ainda não tem Plano de Contingência

Município tenta estruturar pasta que possui apenas um membro e não dispõem de equipamentos

TUBARAO

De acordo com o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, o Plano de Contingência (Plancon), é um plano operacional de responsabilidade do município voltado para a preparação de desastres mediante a definição de um cenário de risco local. Em Capivari de Baixo, município cortado por um rio e com histórico de alagamentos e enchentes, o documento ainda não existe e está em fase de elaboração.

No Plancon, são definidos cenários de risco (áreas com população vulnerável a eventos como inundações, enxurradas, deslizamentos, entre outros), recursos humanos disponíveis (médicos, assistência social, engenharia, pessoal de apoio, etc.), recursos materiais disponíveis (caminhões, escavadeiras, barcos, máquinas diversas e ambulâncias); áreas de abrigamento (ginásios, escolas e parques); e responsáveis pelos acionamentos dos recursos e demais procedimentos que propiciem, a partir do cenário identificado, as tomadas de decisões necessárias.

Atualmente, a Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil do município não dispõem de recursos, veículos, equipamentos, ou mesmo uma equipe. Conforme o coordenador Odilon Joaquim, ele é o único membro da pasta atualmente, mas que planeja junto ao prefeito Claudir Bitencourt, trazer mais funcionários para a equipe.

“O plano de contingência está em construção desde que assumimos. Começamos a criar, pois até então é inexistente. Já estamos com uma parte pronta. Ainda vamos buscar parcerias com empresas privadas e órgãos públicos nessa criação e está saindo. Nunca teve. Faz 20 anos que a Defesa Civil de Capivari foi criada e dessa vez vai sair do papel”, destacou Odilon.

De acordo com o coordenador, abrigos como escolas, ginásios e igrejas já foram visitados. Pessoas da comunidade também foram ouvidas. “Várias situações foram mapeadas. Agora vamos colocar duas réguas de medição no Rio Capivari, algo que hoje não temos. Isso vai ajudar no plano, pois quando chegar em um certo limite, já saberemos qual região evacuar. Isso vai ser feito gradativamente, vai levar um tempo, mas haverá uma construção”, explicou o responsável pela pasta.

Ele também falou sobre a questão de estar sozinho à frente dos trabalhos no município. “Hoje eu não tenho equipe. A Defesa Civil está sendo estruturada. Começamos do 0. Eu sou bombeiro há 17 anos e agora estamos tentando, junto ao prefeito, alinhar alguns cargos de agentes da Defesa Civil para compor a coordenadoria”, explicou.

“Hoje não temos um veículo, e precisamos de um tracionado. Não posso entrar em uma rua alagada com um carro baixo. Se o intuito é resgatar pessoas, precisamos de pelo menos um veículo 4×4. Teremos uma conversa com a Diamante Energia para uma parceria. Estamos correndo atrás do Governo do Estado e emendas parlamentares também”, pontuou Joaquim.

Colegiado

Odilon Joaquim também foi escolhido para coordenar o Colegiado da Defesa Civil da Amurel. O objetivo do movimento é trazer mais diálogo, parceria e efetividade nas respostas dos municípios em meio a situações adversas. “Pretendemos unir todas as 18 cidades da região para buscar soluções e verificar a real necessidade de cada município”, disse o responsável.

Para ele, os materiais de cada secretaria em cada município podem ser empregados em outras cidades que estão precisando naquele momento. “Sei que as pastas não tem estrutura como maquinário e caminhões. Mas as secretarias de Infraestrutura e Obras tem. Então nada impede de eu como coordenador ir lá e pedir aquela máquina e emprestar para quem está precisando. Quero estar alinhado para que na hora que acontecer, a gente saiba os caminhos e não fique perdido”, pontuou.

 

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