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Obra atrasada há 10 anos pode sair em Criciúma

Cotidiano
Vista externa do CASE Sul em Criciúma, que terá a sua rua pavimentada
Foto: Divulgação / Governo de SC

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Obra atrasada há 10 anos pode sair em Criciúma

Governo anuncia pacote para Criciúma que inclui vias prometidas há anos, mas população desconfia de mais um adiamento

CRICIUMA

As ruas Pedro Liberato Pavei e José Martinho Teixeira, em Criciúma, foram incluídas em um pacote de investimentos do Governo do Estado e podem, finalmente, ser pavimentadas. As obras fazem parte de uma medida compensatória prometida há mais de uma década, quando foram instalados o CASE Sul e a Penitenciária Feminina, mas até hoje não saíram do papel.

O anúncio da inclusão das vias no pacote de R$ 50 milhões para Criciúma reacendeu a esperança da comunidade, que já presenciou várias promessas não cumpridas. O vereador Miri Dagostim, que vem acompanhando o caso de perto, destacou em entrevista à Rádio Cidade em Dia que essa cobrança é antiga.

“A promessa vem desde o governo de Raimundo Colombo e passou por Eduardo Moreira, Carlos Moisés e agora Jorginho Mello, mas até hoje não foi cumprida. Em 2023, realizamos uma audiência pública com deputados da bancada do Sul para reforçar essa demanda, pois a licitação já havia sido feita anos atrás, com um orçamento de R$ 16 milhões, e até agora nada foi feito”, afirmou Dagostim.

A pavimentação desses acessos é vista como essencial para o desenvolvimento da região e para atender comunidades como Vila Maria e Espigão da Pedra, que aguardam melhorias há anos. Em fevereiro de 2022, o então governador Carlos Moisés chegou a anunciar a liberação de R$ 9,7 milhões para essas obras, mas nenhum metro de asfalto foi colocado no trecho.

Críticas ao governo estadual e cobrança por soluções

Além da pavimentação, o vereador Miri Dagostim também cobrou do governo estadual agilidade na realização de cirurgias eletivas, criticando a longa espera de pacientes na fila do SUS.

“Temos mais de 6 mil pessoas aguardando cirurgia em Criciúma. Muitas delas estão há anos nessa fila, sem solução. O governo anuncia mutirões, mas na verdade o que estamos vendo é um mentirão, porque os números não mudam”, disse o vereador.

Dagostim ressaltou que a falta de cirurgias impacta diretamente a qualidade de vida da população e defendeu que o Estado amplie os repasses para os hospitais, agilizando os procedimentos.

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