Alesc promove debate sobre Casan e Celesc

Na próxima quarta-feira (9), a Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) sediará um evento voltado para a defesa das empresas públicas do estado, com foco na Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) e nas Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc). O encontro, que ocorrerá no Auditório Deputada Antonieta de Barros, tem a expectativa de atrair cerca de mil pessoas.

A programação será dividida em dois momentos: às 9h30, será lançada a Frente Parlamentar em Defesa do Serviço Público e das Empresas Públicas, seguida pela audiência pública às 10h. A iniciativa é do deputado estadual Fabiano da Luz (PT), que tem se destacado na defesa das estatais catarinenses, especialmente em um momento em que a privatização de empresas essenciais está sendo discutida.

Durante entrevista à Rádio Cidade em Dia, Fabiano da Luz ressaltou a importância da manutenção das estatais. “Quando falamos de empresas como a Casan e a Celesc, estamos falando de serviços essenciais para nossa sobrevivência, como água e energia, que abastecem todos os lares e empresas. É fundamental que esses serviços sejam garantidos à população, principalmente nas áreas mais remotas, onde a iniciativa privada não consegue atender”, afirmou o deputado.

Fabiano também destacou o papel da Casan, que atende cerca de 40% da população catarinense, especialmente em municípios menores, onde a presença do setor privado seria inviável. “As empresas públicas não têm o lucro como seu principal objetivo. Elas têm o compromisso de atender a toda a população, mesmo nas áreas mais distantes e carentes, onde a iniciativa privada não vê viabilidade econômica”, explicou.

O deputado também abordou os desafios enfrentados pela Celesc, que recentemente lidou com problemas internos, como a falta de pessoal e falhas no novo sistema de gestão. “A Celesc é uma das maiores empresas do estado, e sabemos que enfrenta dificuldades. No entanto, é uma empresa respeitada e com resultados impressionantes, que atende a todos, incluindo as regiões mais afastadas”, concluiu Fabiano da Luz.