Estado de greve pode paralisar ônibus em Florianópolis
Categoria rejeitou proposta patronal e, após 72 h, ameaça deflagrar greve se acordo não avançar
Motoristas e cobradores do transporte público da Grande Florianópolis entrarão em estado de greve nesta quinta-feira (12), segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano (Sintraturb). A assembleia geral, com cerca de 300 dos três mil associados, rejeitou a proposta de reajuste salarial oferecida pelas empresas, que ficou em 5,32%, abaixo dos 6% prometidos inicialmente.
Com a rejeição da proposta, o sindicato estabeleceu o prazo legal de 72 horas para possível paralisação, o que pode ocorrer já a partir da próxima segunda-feira (16). O sindicato alerta que, caso o impasse não seja solucionado, a categoria pode deflagrar paralisações, que podem ser pontuais ou até mesmo uma greve total .
Em 2024, houve uma paralisação de três horas, mediada pelo Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina (TRT-SC), com negociações que resultaram no retorno ao trabalho. Agora, a categoria ameaça repetir esse modelo se não houver avanço nas discussões .
Enquanto isso, a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) já se prepara para o possível impacto. A instituição anunciou que vai flexibilizar atividades acadêmicas e permitir trabalho remoto para servidores que dependem do transporte público.
Impacto
A mobilidade urbana da região metropolitana de Florianópolis pode ser afetada, complicando o deslocamento de estudantes, trabalhadores e usuários do transporte coletivo.
Instituições públicas e privadas, como a Udesc, estão em modo de preparação para garantir continuidade mínima dos serviços.
Próximos passos
A categoria aguarda contraproposta dos empregadores e da prefeitura de Florianópolis. Se não houver acordo dentro do prazo, paralisações podem começar aos primeiros dias da próxima semana, exigindo atenção da população.