Exportações catarinenses batem recorde histórico

Santa Catarina alcançou um marco inédito no comércio exterior ao registrar US$ 5,85 bilhões em exportações no primeiro semestre de 2025. O valor representa um crescimento de 6,6% em relação ao mesmo período de 2024, quando o estado havia somado US$ 5,49 bilhões. Com esse desempenho, o estado alcança o maior faturamento da história para um primeiro semestre, impulsionado pela diversidade da produção local e sua presença em mais de 200 mercados internacionais.

O crescimento catarinense se destaca frente ao cenário nacional, que apresentou estabilidade nas exportações, com leve recuo de 0,65%. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e foram divulgados nesta sexta-feira (4). O governador Jorginho Mello atribuiu o bom resultado ao reconhecimento da qualidade dos produtos catarinenses no mercado internacional.

Entre os produtos mais exportados no período, lidera a carne de frango, com US$ 953 milhões, seguida da carne suína, com US$ 850 milhões. Também se destacaram os geradores elétricos (US$ 302 milhões), madeira (US$ 248 milhões), soja (US$ 229 milhões) e folheados de madeira (US$ 220 milhões). Alguns itens apresentaram aumento significativo, como o tabaco (75%), papel e cartão (22%) e móveis (8,8%).

Os Estados Unidos foram o principal destino das exportações catarinenses, com US$ 847 milhões, principalmente em madeira, móveis e equipamentos elétricos. A China ficou em segundo lugar, com US$ 580 milhões, adquirindo soja, carne de frango e carne suína. Completam a lista Argentina (US$ 437 milhões), Japão (US$ 348 milhões), México (US$ 306 milhões) e Chile (US$ 305 milhões).

No sentido inverso, as importações também cresceram 4,8% no semestre, totalizando US\$ 16,8 bilhões. Santa Catarina continua sendo um dos principais portos de entrada de insumos para o país. Entre os produtos mais importados estão o cobre (US$ 718 milhões), autopeças (US$ 475 milhões), fertilizantes (US$ 443 milhões), plásticos (US$ 432 milhões) e ligas de aço (US$ 418 milhões), reforçando o papel estratégico do estado na logística e na indústria nacional.