Educação
Professor tubaronense tem destaque no meio acadêmico
O professor, palestrante e pesquisador Mario Abel Bressan Júnior acaba de conquistar destaque no meio acadêmico com a aprovação de três projetos de pós-doutorado

Por
Vitor Wolff
O professor, palestrante e pesquisador Mario Abel Bressan Júnior acaba de conquistar destaque no meio acadêmico com a aprovação de três projetos de pós-doutorado. Focados na relação entre memória afetiva, comportamento humano, neurociência e comunicação, os projetos reforçam sua trajetória de mais de duas décadas dedicadas ao ensino e ao desenvolvimento humano. A proposta central é compreender como as lembranças emocionais impactam nossas decisões e relações, sobretudo em tempos de intensas mudanças sociais e tecnológicas.
As aprovações incluem bolsas da FAPESC e do CNPq, além de uma vaga no Programa de Pós-Graduação em Neurociência Cognitiva e Comportamento da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Bressan atua como professor titular da Unisul e do Univinte, coordena o grupo de pesquisa “Memória, Afeto e Redes Convergentes – .marc” e é autor de obras que unem ciência e prática em contextos educacionais, corporativos e sociais.
Com forte presença também no meio empresarial, ele aplica suas pesquisas por meio de palestras, mentorias e imersões. Suas metodologias combinam storytelling, escuta ativa e neurociência aplicada, com foco em promover transformação pessoal e inovação organizacional. Os três projetos de pós-doutorado aprovados são exemplos dessa integração entre ciência e prática.
O primeiro projeto, ME.Marca, foi aprovado pela FAPESC e será desenvolvido na UNIVILLE. Ele propõe um sistema de ativação emocional para empresas, utilizando memórias afetivas como ferramenta estratégica para fortalecer habilidades socioemocionais, prevenir o burnout e estimular a empatia entre equipes e lideranças.
O segundo, Neuroflux, aprovado pelo CNPq, também é vinculado à UNIVILLE e à agência Supernova. A proposta é criar uma plataforma digital que identifique os gatilhos emocionais que influenciam o consumo da Geração Z. Com base em neurociência e memória afetiva, o projeto visa desenvolver campanhas publicitárias mais éticas, eficazes e alinhadas às expectativas emocionais dos jovens.
O terceiro projeto, na UFPB, será orientado pela professora Dra. Melyssa Galdino. A pesquisa investigará como a memória afetiva influencia o desenvolvimento de habilidades socioemocionais em ambientes educacionais e profissionais, com potencial para aplicação em políticas públicas e inovação social. Por critérios técnicos de fomento, Bressan optou por desenvolver apenas os projetos da FAPESC e da UFPB.
“Estudar memória é estudar pessoas. São os afetos que nos guiam, nos marcam e nos conectam. Ter esses projetos aprovados é mais que um reconhecimento acadêmico — é a certeza de que vale a pena investir nos sonhos, na qualificação e na construção de um conhecimento que transforma vidas”, disse o professor.
Aos 48 anos, Mario Bressan reforça sua missão de conectar ciência, emoção e inovação. Seu conceito de “memória teleafetiva”, desenvolvido durante o doutorado na PUCRS, tornou-se a base de suas ações. A ideia de que memórias emocionais podem ser mais do que saudade — e sim uma ferramenta ativa de transformação — hoje guia suas pesquisas, palestras e ações práticas em busca de uma sociedade mais empática e consciente.