Itapema terá o 5º maior prédio do Brasil
Edifício de 265 metros será o segundo mais alto de Santa Catarina
Itapema, no Litoral Norte de Santa Catarina, será a casa do Charles II Yacht Royal Home by Okean, um dos maiores edifícios residenciais do Brasil. Com 265 metros de altura e 75 andares, o arranha-céu ocupará a quinta posição no ranking nacional de prédios mais altos e será o segundo de Santa Catarina, atrás apenas do One Tower, em Balneário Camboriú.
O empreendimento é assinado pela construtora Okean, que tem sede em Itapema e já atua no segmento de alto padrão. O Charles II será erguido na Meia Praia, região de maior valorização imobiliária da cidade, e a previsão de entrega é 2029. Segundo a empresa, o prédio contará com 228 apartamentos, todos com quatro suítes e metragem média de 180 m², além de mais de 4.800 m² de áreas de lazer distribuídas em três pavimentos.
Com arquitetura inspirada na estética náutica, o edifício traz referências ao universo dos iates de luxo e oferecerá ambientes como spa, pista de boliche, piscinas, quadras esportivas e espaços gourmet. Os valores dos apartamentos partem de R$ 5 milhões.
O Charles II consolidará ainda mais a posição de Itapema entre os municípios que mais crescem em verticalização no país. Segundo o Sinduscon local, a construção civil representa mais de 60% da economia da cidade, com impacto direto na geração de empregos e no turismo de alto padrão.
No ranking dos maiores edifícios de Santa Catarina, o novo projeto fica atrás apenas do One Tower (290 m) e ao lado de outros gigantes da construção civil como o Infinity Coast (234 m), o Yachthouse Residence Club (281 m) e o Boreal Tower (252 m), todos localizados em Balneário Camboriú.
Já na lista nacional, os cinco maiores prédios do Brasil atualmente são:
One Tower (Balneário Camboriú – SC): 290 m
Yachthouse by Pininfarina (Balneário Camboriú – SC): 281 m
Vitra Tower (Balneário Camboriú – SC): 250 m
Boreal Tower (Balneário Camboriú – SC): 252 m
Charles II Yacht Royal Home (Itapema – SC): 265 m
A verticalização extrema do litoral catarinense continua a gerar debates sobre sustentabilidade, mobilidade e infraestrutura urbana. A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável afirma que acompanha o avanço dos grandes empreendimentos e suas implicações para o futuro das cidades costeiras.
