Alimentação pode melhorar sono

Dormir bem é essencial para a saúde física e mental — e a alimentação pode ser uma grande aliada nesse processo. Onde a rotina acelerada e o estresse urbano são comuns, muitas pessoas relatam dificuldades para adormecer ou manter um sono profundo. Especialistas apontam que os alimentos consumidos nas horas que antecedem o descanso têm influência direta na qualidade do sono.

Nutrientes como triptofano, magnésio e melatonina ajudam a regular o ciclo do sono e estão presentes em itens acessíveis da rotina alimentar catarinense. O leite, por exemplo, é um dos aliados clássicos para quem deseja relaxar antes de dormir. Rico em triptofano e magnésio, ele favorece a produção de hormônios do sono.

Outros alimentos com efeitos comprovados são o kiwi, fonte natural de serotonina e antioxidantes; as nozes e castanhas, ricas em magnésio e ácidos graxos; e a cereja ácida, que contém melatonina natural. Todos esses itens podem ser inseridos como lanche noturno leve. Já o chá de camomila, facilmente encontrado em mercados e feiras, é uma alternativa popular para relaxamento.

Especialistas recomendam ainda evitar refeições pesadas ou com alto teor de açúcar antes de dormir. Esses alimentos podem dificultar a digestão e provocar picos glicêmicos que atrapalham o sono. A orientação é jantar até três horas antes de deitar, optar por pratos leves e evitar o consumo de cafeína, refrigerantes e energéticos à noite.

Boas práticas alimentares, aliadas a um ambiente escuro e silencioso, podem reduzir significativamente os episódios de insônia. Em Florianópolis, Balneário Camboriú, Joinville e outras cidades catarinenses, iniciativas de promoção da saúde vêm reforçando o papel da nutrição no bem-estar noturno.

Adotar pequenas mudanças na rotina alimentar pode representar um avanço importante para quem busca noites mais tranquilas e despertar com mais disposição. A dica é começar aos poucos, observando os efeitos de cada ajuste no sono. A qualidade de vida agradece.