Brasil e Uruguai duelam por vaga na final

Brasil e Uruguai entram em campo às 21h (horário de Brasília) desta terça-feira (29), no Estádio Casa Blanca, no Equador, para decidir a segunda vaga na final da Copa América Feminina. Na noite anterior, a Colômbia garantiu presença na decisão ao vencer a Argentina nos pênaltis por 5 a 4, após empate sem gols no tempo normal. Também na segunda-feira, o Paraguai derrotou o Chile por 1 a 0 e ficou com o quinto lugar. A disputa pelo terceiro lugar será na próxima sexta-feira (1º), entre a Argentina e o time derrotado da semifinal entre Brasil e Uruguai.

A Seleção Brasileira realizou seu último treinamento na segunda-feira, no CT da LDU, em Quito. Após a atividade, o técnico Arthur Elias concedeu entrevista e destacou a importância de neutralizar os contra-ataques do Uruguai, classificando a equipe como rápida, objetiva e eficiente. O treinador reforçou aspectos táticos e estratégias de marcação para o confronto decisivo. Essa será a quarta vez que as duas seleções se enfrentam na história da Copa América, com três vitórias do Brasil sem sofrer gols.

O Uruguai chega pela segunda vez às semifinais do torneio continental — a primeira foi em 2006, quando ficou em terceiro lugar. Nesta edição, terminou em segundo lugar do Grupo A, com sete pontos, após empatar com o Equador, perder para a Argentina e vencer Peru e Chile. Já o Brasil teve uma campanha sólida, vencendo Venezuela, Bolívia e Paraguai, além de empatar com a Colômbia na última rodada da fase de grupos. A equipe canarinho busca ampliar seu domínio, já que é a maior campeã da competição com oito títulos.

Arthur Elias também elogiou a postura das jogadoras uruguaias, que chegaram a suspender treinos como forma de protesto por melhores condições de trabalho antes do início da competição. Segundo o técnico, a atitude fortaleceu o espírito da equipe e mostra o quanto as atletas merecem estar nesta semifinal. Ele também valorizou o rodízio feito na Seleção Brasileira, onde todas as jogadoras tiveram chances em campo, o que, segundo ele, reforça a identidade do grupo e aumenta a confiança coletiva.