Agosto é o “mês só de dias úteis” em 2025

Agosto de 2025 será o único mês do ano sem feriados nacionais no Brasil. Com 21 dias úteis e nenhuma possibilidade de emenda prolongada, o período se destaca como o mais extenso do calendário laboral, apesar de reunir diversas datas comemorativas sem impacto no expediente.

Ao longo do mês, não há qualquer feriado previsto no calendário oficial, tornando agosto um período de atividade ininterrupta para trabalhadores de todo o país. A situação é ainda mais singular considerando que os feriados de setembro e outubro de 2025 também caem em finais de semana, consolidando agosto como o mês mais “útil” do ano — no sentido literal.

Mesmo com a ausência de folgas legais, o mês de agosto reúne diversas datas comemorativas de relevância social e cultural. Entre os destaques estão o Dia do Estudante, o Dia do Advogado e o Dia do Garçom, todos em 11 de agosto; o Dia Internacional dos Povos Indígenas, em 9 de agosto; o Dia Nacional dos Direitos Humanos, em 12 de agosto; o Dia do Folclore, em 22 de agosto; e o Dia do Soldado, em 25 de agosto. Também são lembradas causas como a Visibilidade Lésbica e o Combate ao Fumo, ambas no dia 29.

Entre todas essas datas, o principal foco do mês recai sobre o Dia dos Pais, celebrado no segundo domingo de agosto — em 2025, no dia 10. Apesar de não ser um feriado, a data movimenta o comércio, o setor de serviços e o turismo, sendo considerada a segunda mais importante do calendário varejista brasileiro, atrás apenas do Natal. Segundo projeções do setor, o volume de vendas pode ultrapassar R$ 7 bilhões em todo o país.

A ausência de feriados também gera efeitos positivos para a produtividade nas empresas, escolas e serviços públicos, que funcionam sem interrupções durante todo o mês. Por outro lado, o comércio e o turismo tentam compensar a falta de folgas com promoções e eventos temáticos, aproveitando os finais de semana como oportunidade de atrair consumidores.

Em resumo, agosto de 2025 será marcado por uma sequência contínua de dias úteis, exigindo fôlego dos trabalhadores e planejamento estratégico dos setores econômicos. Embora seja lembrado como o “mês mais longo”, ele também abre espaço para reflexões sociais e movimentações comerciais em torno de suas datas simbólicas.