Setembro Amarelo destaca a importância da prevenção ao suicídio e o papel das empresas no apoio à saúde mental

Campanha busca desmistificar o tema, incentivar o diálogo e orientar ações para evitar a tragédia que atinge milhares no Brasil e Santa Catarina.

Leticia Matos

Publicado em: 4 de setembro de 2025

4 min.

Foto: Divulgação/SCTODODIA

A campanha Setembro Amarelo reforça a conscientização sobre a prevenção do suicídio, considerado problema grave de saúde pública que atinge diariamente dezenas de brasileiros. A iniciativa une esforços de entidades nacionais e locais, destacando também a relevância do ambiente corporativo no acolhimento e cuidado à saúde mental dos colaboradores.

O Setembro Amarelo, adotado no Brasil pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e outras entidades, marca o mês dedicado à prevenção do suicídio, com atenção especial ao Dia Mundial da Prevenção, em 10 de setembro. No país, cerca de 32 pessoas morrem por suicídio todos os dias, número que ultrapassa vítimas de diversas outras doenças. Santa Catarina acompanha essa realidade que exige esforço coletivo para o enfrentamento, incluindo o combate a tabus e o aumento do acesso ao suporte emocional e clínico.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) em parceria com a ABP publicou a cartilha “Suicídio: informando para prevenir”, destinada a médicos e profissionais de saúde, orientando sobre como abordar pacientes em risco, relacionando doenças mentais e fatores psicossociais ao comportamento suicida.

Além do setor de saúde, as empresas têm papel estratégico na prevenção, podendo implementar políticas que promovam o bem-estar mental dos trabalhadores. Entre as recomendações estão programas de apoio psicológico, canais de escuta direta, capacitação de lideranças para identificação precoce de sinais de sofrimento, promoção de ambiente laboral saudável e medidas para equilibrar a vida pessoal e profissional. Essas ações contribuem para reduzir afastamentos motivados por transtornos emocionais e melhorar a produtividade e clima organizacional.

A conscientização inclusiva e severa combate mitos como o de que falar sobre suicídio pode incentivar o ato — pelo contrário, diálogo aberto, acolhimento e profissionalismo são fundamentais para salvar vidas. A sociedade catarinense é convidada a se engajar nestas ações, contribuindo para uma cultura do cuidado e prevenção.

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