Ficou definido, no fim desta semana, que a Ilha da Saudade — situada no bairro Coqueiros, em Florianópolis — será colocada em um novo leilão judicial, desta vez a partir de 50% do valor original. O imóvel, que não atraiu compradores no primeiro pregão, passará por uma nova oportunidade de arrematação, conforme divulgado por veículos locais.
Valor, localização e condições
O lote, que inclui a ilha de aproximadamente 600 m² e um terreno de acesso, está avaliado em R$ 2,25 milhões. No primeiro leilão, que ainda não teve comprador, os lances deveriam ser iguais ou superiores a esse valor. O segundo pregão está marcado para o dia 24 de setembro, e aí o lance mínimo cai para cerca de R$ 1,12 milhão.
O imóvel conta também com uma construção de alvenaria de 118 m² e está localizado em área nobre, próxima à Rua Desembargador Pedro Silva, conhecida pela vista privilegiada e concentração de bares e restaurantes na orla.
Procedimentos e responsabilidades
O edital prevê que o pagamento seja feito à vista, sem possibilidade de parcelamento, e que o comprador arque com uma comissão de 6% ao leiloeiro e todas as despesas de transferência. O lote será entregue livre de ônus como hipotecas, penhoras ou débitos de IPTU, mas é recomendado que o interessado avalie possíveis restrições para construção, especialmente porque a área inclui parte de terreno de marinha.
Contexto de propriedade privada e conservação
A Ilha da Saudade é uma das três ilhas particulares existentes na região da Grande Florianópolis. As outras duas são a Ilha das Conchas (na Praia do Abraão) e a Ilha do Francês (em Canasvieiras). Ao todo, a cidade possui dezenas de pequenas ilhotas, muitas delas de domínio público e com relevância ambiental ou histórica — como a Ilha do Campeche, que recentemente se tornou uma unidade de conservação municipal.
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