No dia 7 de Setembro, diversas capitais brasileiras foram palco de manifestações com grupos de direita e esquerda ocupando espaços públicos para defender pautas opostas. A data, além de feriado nacional, se tornou um símbolo de mobilização política e social.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se concentraram em locais como a Avenida Paulista, em São Paulo, e a orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, pedindo anistia e criticando o Supremo Tribunal Federal (STF), além de cobrar liberdade para condenados por ataques às sedes dos Três Poderes.
Paralelamente, movimentos sociais, sindicatos e parlamentares de esquerda organizaram atos em defesa de justiça social, soberania nacional e enfrentamento à desigualdade. Em Brasília, o Grito dos Excluídos reuniu manifestantes na Praça Zumbi dos Palmares e no Setor Bancário Sul, com o tema deste ano “Vida em Primeiro Lugar”.
Entre as pautas defendidas pelos grupos da esquerda, destacaram-se a regulamentação da jornada 6×1, realização de plebiscito popular e políticas voltadas a idosos, mulheres, negros e pessoas em situação de rua, contrastando com as reivindicações de liberdade de expressão e críticas ao Judiciário feitas pelos manifestantes de direita.