Com a chegada da primavera, Santa Catarina registra alta nos atendimentos oftalmológicos relacionados a alergias oculares. Segundo a Sociedade Catarinense de Oftalmologia (SCO), as principais condições observadas neste período são a conjuntivite alérgica e o olho seco, que se intensificam devido à polinização e à maior concentração de alérgenos no ar.
O que explica o aumento
Estudos apontam que entre 12% e 16% das consultas oftalmológicas no Sul do Brasil durante a primavera estão ligadas à conjuntivite alérgica. O fenômeno é resultado de fatores como:
- clima frio e úmido característico da região;
- alta prevalência de rinite e asma;
- exposição a poluentes;
- diversidade de pólens no ar.
Sintomas mais comuns
De acordo com o presidente da SCO, Dr. André Augusto Frutuoso, é frequente que pacientes apresentem:
- coceira ocular;
- vermelhidão;
- lacrimejamento;
- sensação de areia nos olhos.
Os mesmos agentes que desencadeiam a conjuntivite alérgica também podem agravar o quadro de olho seco, uma vez que a inflamação prejudica a lubrificação natural dos olhos.
“Cerca de 20% dos brasileiros apresentam algum tipo de alergia, e a conjuntivite alérgica se destaca especialmente nesse cenário sazonal”, observa o especialista.
Como se prevenir
A SCO recomenda algumas medidas simples para reduzir riscos e desconfortos:
- evitar locais com grande concentração de pólen e poeira, especialmente em dias de vento;
- não usar colírios sem prescrição médica;
- manter acompanhamento oftalmológico regular, sobretudo quem já possui histórico de alergias.
A entidade reforça que informação e cuidados constantes durante a primavera são essenciais para preservar a saúde ocular e garantir mais qualidade de vida.
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