O fim de semana será de festa e devoção nos terreiros de Santa Catarina e em todo o Brasil. Fiéis celebram a infância sagrada com homenagens a Ibéjì, aos Erês, à Beijada e a Cosme e Damião. As celebrações, marcadas por cores, cantos, danças e comidas tradicionais, reforçam a fé, a união comunitária e a valorização da pureza como força espiritual.
Tradição afro-brasileira
Ibéjì é a divindade yorubá protetora dos gêmeos. No Brasil, foi durante muito tempo associado a São Cosme e São Damião, santos da tradição católica. Embora a ligação já não seja obrigatória, muitos terreiros mantêm a homenagem conjunta, reunindo famílias em rituais de fé. O destaque vai para o caruru — prato feito com quiabo, dendê, cebola, camarão seco e frango — que simboliza fartura e união.
Erês e Beijada
Durante as festividades, os Erês, entidades infantis que representam a pureza e a alegria, se manifestam como intermediários dos Orixás. Eles transmitem mensagens de leveza e ensinamentos por meio de brincadeiras. Na Umbanda, a Beijada ocupa lugar central, comandando as crianças espirituais que se aproximam dos devotos com simplicidade, sempre acompanhadas de doces, frutas e brinquedos.
A tradição nas ruas
Além dos rituais religiosos, a devoção a Cosme e Damião ganhou força também fora dos terreiros. A distribuição de doces, balas e bolos em ruas e comunidades tornou-se um costume popular, especialmente no Rio de Janeiro e em outras regiões do país. O gesto simboliza generosidade, fé e o fortalecimento dos laços comunitários.
Fé e renovação
As homenagens lembram que a inocência e a simplicidade são forças transformadoras. Para os devotos, participar das celebrações significa receber proteção espiritual e, ao mesmo tempo, redescobrir a alegria de viver em comunidade.
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