Turismo de inverno na Serra Catarinense bate recorde em 2025

Fecomércio-SC: gasto médio na Serra chega a R$ 3.550 por grupo em 2025. Estação Inverno impulsiona turismo e diversifica público.

Leticia Matos

Publicado em: 29 de setembro de 2025

5 min.
Turismo de inverno na Serra Catarinense bate recorde em 2025. - Foto: Jonatã Rocha/SECOM/GovSC

Turismo de inverno na Serra Catarinense bate recorde em 2025. - Foto: Jonatã Rocha/SECOM/GovSC

O turismo de inverno na Serra catarinense atingiu um marco histórico em 2025. Pesquisa da Fecomércio-SC aponta que o gasto médio por grupo de visitantes subiu de R$ 2.824 para R$ 3.550 — o maior valor real desde o início da série, em 2017. O desempenho reforça o potencial da região no frio e é atribuído, em parte, às ações do Governo de Santa Catarina para consolidar o inverno como estação turística oficial.

Estratégia pública impulsiona a temporada

Desde 2023, o Estado reconhece o inverno como estação turística oficial e, com o programa Estação Inverno, passou a estruturar campanhas de divulgação, criar marca promocional e integrar secretarias para dar visibilidade à Serra catarinense. Houve ainda ações coordenadas com a Segurança Pública para organizar o fluxo e garantir tranquilidade a visitantes e moradores.

A secretária de Estado do Turismo, Catiane Seif, avalia que os números confirmam a estratégia: “O recorde de gasto médio na Serra Catarinense em 2025 é a prova de que a estratégia para a Estação Inverno está dando resultados. Desde 2023, sob determinação do governador Jorginho Mello, o Governo de Santa Catarina vem investindo na criação de uma política turística robusta, com campanhas, infraestrutura focadas e ações internacionais que foram ampliadas no último ano. Também foi realizado o evento de lançamento em Lages, dando destaque para os municípios da Serra catarinense. Conseguimos transformar o frio em um produto turístico estratégico, reduzindo a sazonalidade e valorizando a Serra para além da alta temporada.”

Principais números do inverno 2025

  • Gasto médio por grupo: R$ 3.550 (alta em termos reais ante R$ 2.824).
  • Distribuição dos gastos: alimentação (36%), hospedagem (24%), comércio (15%), lazer (13%) e transporte (12%).
  • Ticket médio por estabelecimento: R$ 354 (alta de 25% em relação a 2024).

Destinos e atrativos mais procurados

  • Cidades para hospedagem: Urubici (53,6%), São Joaquim (17,6%) e Lages (17,6%).
  • Tipos de acomodação: hotéis (52%), aluguel por temporada (24%) e casas de amigos/parentes (7,2%).
  • Atrativos em destaque: Morro da Igreja (8,3%), Serra do Corvo Branco (7,2%) e Serra do Rio do Rastro (6,6%).
  • Enoturismo em alta: 11,9% dos entrevistados incluíram vinícolas e vinhedos no roteiro, impulsionando os vinhos de altitude e a cultura da uva.

Impactos econômicos e sociais

O aumento do gasto médio favorece pequenos negócios, estimula novos investimentos e amplia a geração de empregos locais. Além de movimentar a economia, o turismo de inverno valoriza a cultura e a gastronomia serranas, consolidando a Serra catarinense como referência nacional em experiências ligadas ao frio — da paisagem nevada ao enoturismo.

Público mais diversificado

A pesquisa de perfil mostra um público distinto daquele que procura o Litoral no verão. Em 2025, cresceu a participação de visitantes de outros estados, de 37% para 39,4%, com predominância de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. A diversificação de atrações amplia o interesse pelo destino e sustenta o fluxo de turistas ao longo da temporada.


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