Trump anuncia acordo de paz entre Israel e Hamas e prevê libertação de reféns

Donald Trump anuncia acordo inicial entre Israel e Hamas para a Faixa de Gaza, com previsão de libertação de reféns e retirada parcial das tropas israelenses

Vitor Wolff

Publicado em: 8 de outubro de 2025

3 min.
Trump anuncia acordo de paz entre Israel e Hamas e prevê libertação de reféns - Foto: Reprodução/RS/Fotos Públicas

Trump anuncia acordo de paz entre Israel e Hamas e prevê libertação de reféns - Foto: Reprodução/RS/Fotos Públicas

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (8) que Israel e o grupo Hamas assinaram a primeira fase de um acordo de paz para a Faixa de Gaza. A informação foi divulgada por meio de uma publicação na rede social Truth Social.

Segundo Trump, todos os reféns devem ser libertados “em breve”, e Israel deverá retirar suas tropas até uma “linha acordada”, sem detalhar prazos nem o limite territorial estabelecido. O republicano classificou o acerto como “os primeiros passos em direção a uma paz forte e duradoura”.

O anúncio ocorre após semanas de negociações intermediadas por representantes norte-americanos e árabes. Trump também indicou que pode viajar ao Oriente Médio, com uma possível visita ao Egito, caso as tratativas avancem.

Liberação dos reféns pode começar neste fim de semana

Embora Trump não tenha mencionado datas, fontes oficiais israelenses apontam diferentes previsões para a libertação dos detidos.

Um porta-voz do governo de Israel disse à agência Reuters que espera a soltura para o sábado (11).

Por outro lado, autoridades da Casa Branca afirmaram à emissora que o governo norte-americano acredita que os reféns começarão a ser libertados na segunda-feira (13), embora admitam que o prazo possa ser antecipado.

Netanyahu convoca gabinete para aprovar acordo

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, convocou uma reunião do governo para esta quinta-feira (9), a fim de confirmar o acordo com o Hamas.
A legislação israelense determina que qualquer decisão de libertar prisioneiros palestinos como parte de um acordo de reféns precisa ser aprovada pelo gabinete. Após essa etapa, há um prazo curto para possíveis contestações no Supremo Tribunal de Justiça de Israel.

Somente depois dessa validação será possível iniciar as libertações de prisioneiros e reféns.


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