Santa Catarina está prestes a ganhar projeção nacional em um dos setores mais tecnológicos e promissores da economia: o aeroespacial. O Governo do Estado e a Embraer, uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo, iniciaram as tratativas para a criação do Polo Aeroespacial Catarinense, um ecossistema que vai reunir empresas, universidades, centros de pesquisa e órgãos públicos com o objetivo de impulsionar a inovação e o desenvolvimento tecnológico no estado.
O projeto foi lançado em Florianópolis, no último mês, durante um encontro promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), em parceria com a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Potencial catarinense atrai Embraer
Em entrevista para a Rádio Cidade Tubarão, o presidente da Fapesc, Fábio Pinto, contou que a iniciativa nasceu da combinação entre o potencial tecnológico de Santa Catarina e a necessidade de diversificar a economia da inovação. Ele explica que o estado já possui diversas frentes de pesquisa e desenvolvimento, mas muitas ainda atuam de forma isolada.
“A ideia é aproximar grandes empresas, como a Embraer, em um conjunto de ações em que o governo entre com fomento, suporte e estímulo. São produtos de altíssimo valor agregado e estratégicos para o estado”, destacou Pinto.
Inovação e empregos qualificados
O polo deve atuar em áreas estratégicas como sensores, sistemas de comunicação, manufatura avançada, certificações e propulsão elétrica — setores com potencial para gerar empregos altamente qualificados em engenharia, automação, ciência de dados e design de produtos.
Além de impulsionar a indústria, o projeto também busca fomentar o ecossistema de inovação catarinense, fortalecendo startups e universidades em diferentes regiões do estado.
“A reunião com a Embraer mostra o direcionamento da indústria e o interesse em formar profissionais especializados. Queremos entender as demandas do setor e conectar as nossas universidades a elas”, afirmou o presidente da Fapesc.
Rede integrada e descentralizada
Diferente de polos concentrados em uma única cidade, o modelo catarinense será em rede, conectando estruturas existentes em locais como Florianópolis, Joinville, Blumenau e São José.
O objetivo é aproveitar a infraestrutura já instalada e criar sinergia entre as regiões.
Segundo Fábio Pinto, uma primeira unidade física deve ser instalada em Florianópolis, mas o plano é expandir para outros polos conforme a demanda.
Universidades e cooperação internacional
O sucesso do projeto depende fortemente da participação das universidades catarinenses, que devem atuar em parceria com o setor produtivo, promovendo pesquisa aplicada, inovação e formação de profissionais especializados.
A Fapesc também projeta parcerias internacionais para acelerar o avanço tecnológico, conectando Santa Catarina a centros de excelência e empresas estrangeiras.
“A aproximação com o setor aeroespacial abre portas para intercâmbio de tecnologia e de pessoas. A comunidade europeia já demonstra grande interesse em cooperar com o estado”, destacou Pinto.
Santa Catarina pronta para decolar
Com o Polo Aeroespacial Catarinense, o estado entra definitivamente na rota da inovação tecnológica brasileira.
A iniciativa promete impulsionar a economia, gerar empregos qualificados e consolidar Santa Catarina como referência nacional em ciência, tecnologia e desenvolvimento industrial de alto valor agregado.
Confira a reportagem completa.
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