A Defesa Civil de Laguna emitiu alerta para o aumento da presença do caramujo africano (Achatina fulica) na região da Barranceira. A espécie é invasora, reproduz-se com facilidade em ambientes úmidos e com entulho, e oferece riscos ao meio ambiente, à agricultura e à saúde pública. O órgão reforça que a colaboração dos moradores é determinante para conter a infestação e evitar a disseminação para outras áreas do município.
O caramujo africano pode hospedar parasitas causadores de doenças em humanos, como a meningite eosinofílica. No ambiente, compete por alimento e espaço, ameaça espécies nativas e provoca desequilíbrio ecológico, com potencial impacto também em áreas agrícolas.
Manejo seguro: o que fazer e o que evitar
Como proceder de forma correta
- Proteção: não toque nos caramujos sem luvas ou proteção adequada.
- Remoção: recolha os animais e destrua as conchas.
- Destino: enterre os caramujos em buracos fundos, longe de nascentes e córregos, utilizando cal virgem ou sal grosso dentro do buraco para acelerar a desativação — evite qualquer risco de contato posterior com pessoas ou animais.
- Limpeza: mantenha o terreno limpo, sem lixo, entulho, restos de comida ou materiais que acumulem umidade.
O que não fazer
- Não manuseie o animal sem luvas.
- Não aplique sal ou produtos químicos diretamente sobre o solo: isso contamina o ambiente e pode atingir áreas sensíveis.
- Não descarte caramujos ou conchas em áreas abertas, lixeiras comuns ou cursos d’água.
Prevenção no dia a dia
- Elimine pontos de umidade e abrigo (madeiras, telhas, pneus, latas).
- Guarde ração e resíduos fechados, evitando atrativo alimentar.
- Faça varreduras periódicas no quintal, especialmente após chuvas.
- Se possível, organize mutirões de limpeza com vizinhos para reduzir focos no entorno.
Orientação da Defesa Civil
O coordenador da Defesa Civil de Laguna destaca que o controle depende do engajamento dos moradores: “O controle do caramujo africano depende do engajamento dos moradores. Com atitudes simples, conseguimos reduzir o risco de proliferação e proteger o meio ambiente e a saúde da população”.
Se identificar focos maiores ou tiver dúvidas sobre o manejo, acione a Defesa Civil do município para orientações adicionais.
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