A Petrobras recebeu, na última segunda-feira (20), autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para iniciar a perfuração de um poço exploratório em águas profundas na Foz do Amazonas. A região é considerada uma das principais novas fronteiras do país para a produção de petróleo e gás.
Segundo o Ibama, a liberação foi concedida após a estatal realizar ajustes e melhorias no projeto original. A decisão foi celebrada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que destacou o potencial estratégico da iniciativa para o setor energético nacional.
Antes do aval, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia defendido que a exploração seria conduzida com responsabilidade ambiental. Lula ressaltou que o Brasil, assim como outras nações, ainda depende dos combustíveis fósseis para sustentar sua matriz energética e garantir segurança no abastecimento.
Apesar da autorização, a medida gerou críticas de ambientalistas e organizações não governamentais, que classificaram a decisão como um retrocesso nas políticas ambientais. Os grupos alertam para os riscos ecológicos e o impacto simbólico da medida, especialmente às vésperas da COP30, conferência internacional sobre o clima que será sediada pelo Brasil.
Com o aval, a Petrobras deve iniciar a perfuração exploratória ainda neste trimestre, sob acompanhamento técnico do Ibama. A estatal afirma que seguirá todas as normas ambientais e de segurança exigidas.
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