O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu neste domingo (26), em Kuala Lumpur, na Malásia, com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para tratar das tarifas impostas às exportações brasileiras. O encontro, descrito por Lula como “franco e construtivo”, buscou abrir caminho para uma negociação que reduza as barreiras comerciais aplicadas por Washington.
Segundo o governo brasileiro, as tarifas não têm base técnica e desconsideram o superávit dos Estados Unidos na balança comercial com o Brasil. Lula defendeu a suspensão temporária das medidas durante o período de negociação e pediu também a revisão da aplicação da Lei Magnitsky a autoridades brasileiras.
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, classificou a reunião como “muito positiva” e afirmou que as equipes técnicas dos dois países devem iniciar tratativas ainda nas próximas semanas. “Esperamos concluir rapidamente uma negociação bilateral que trate de cada setor da atual tributação americana ao Brasil”, afirmou o chanceler.
Durante o encontro, Trump manifestou admiração pela trajetória política de Lula e reconheceu a importância do Brasil no cenário econômico sul-americano. O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Márcio Rosa, também destacou que o diálogo foi “franco e direto”, reforçando o papel estratégico do país nas relações comerciais internacionais.
As negociações devem prosseguir em Kuala Lumpur entre ministros brasileiros e autoridades norte-americanas. Em Santa Catarina, que mantém forte presença nas exportações industriais e agropecuárias para os Estados Unidos, o setor produtivo acompanha com atenção os desdobramentos do encontro, já que uma revisão tarifária pode beneficiar diretamente empresas exportadoras do Estado.
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