Catarinense de 18 anos é aprovado em Medicina na universidade mais antiga do mundo

João Guilherme, de Criciúma, conquista vaga em Medicina na Universidade de Bolonha, na Itália, após aprovação no concorrido exame internacional IMAT

Vitor Wolff

Publicado em: 4 de novembro de 2025

4 min.
Catarinense de 18 anos é aprovado em Medicina na universidade mais antiga do mundo - Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Catarinense de 18 anos é aprovado em Medicina na universidade mais antiga do mundo - Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Aos 18 anos, o catarinense João Guilherme Rosa Lutz conquistou um feito que poucos alcançam: foi aprovado no curso de Medicina e Cirurgia da Universidade de Bolonha, na Itália — a mais antiga instituição de ensino superior em funcionamento contínuo no mundo. Natural de Florianópolis e morador de Criciúma, o estudante embarcou para a Europa no início de outubro, logo após receber a notícia da aprovação.

Para realizar o sonho de estudar no exterior, João enfrentou o International Medical Admission Test (IMAT), prova aplicada em inglês e exigida para ingresso em universidades italianas. O exame avalia conhecimentos em biologia, física, química, matemática, raciocínio lógico e interpretação de texto. “A prova cobra não só conhecimento teórico, mas também a capacidade de pensar sob pressão e com pouco tempo”, explica o jovem.

A preparação foi intensa e exigiu mais do que domínio de conteúdo. Aluno do Terceirão e do pré-vestibular do Grupo Fleming Educação, João conciliou a rotina escolar com estudos aprofundados em materiais de referência internacional, videoaulas em vários idiomas e revisões constantes. Segundo ele, três pilares foram decisivos: sono de qualidade, estudo ativo e disciplina. “Tentei evitar a autocobrança e manter tranquilidade para ajustar o que fosse necessário”, afirma.

O apoio dos professores do Fleming também teve papel importante nessa jornada. “O curso me ajudou de forma excelente, por exemplo, para realizar qualquer prova de matemática, inclusive essa, em nível internacional. E me motivou a perseguir grandes objetivos”, lembra. A participação em olimpíadas científicas foi outro diferencial. “Esses projetos me ajudaram a me acostumar com provas de alto nível”, conta.

Agora, já em solo europeu, João pretende aproveitar ao máximo a nova fase. “Quero aprender medicina em nível global e me integrar à cultura europeia”, planeja. Apesar do entusiasmo, admite sentir o peso da distância. “O que mais me anima é poder cursar o curso dos meus sonhos. O que me assusta é me distanciar dos meus amigos e da família”, diz.

Antes da aprovação em Bolonha, João havia sido aprovado no vestibular de inverno da ACAFE 2025 para Medicina na UNESC, em 13º lugar, e se preparava para o ENEM, prova que decidiu não realizar após garantir a vaga na Itália.

Aos estudantes que ainda buscam definir seu caminho, João deixa um conselho inspirador: “Nunca considere que o seu sonho é impossível ou distante demais. Defina um objetivo claro o mais cedo possível.”


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