A capital catarinense, Florianópolis, foi eleita a capital mais segura do Brasil no Anuário Cidades Mais Seguras do Brasil 2025, elaborado pela MySide com base em dados do IBGE e do Ministério da Saúde. O levantamento utiliza como principal indicador a taxa de homicídios por 100 mil habitantes, reconhecida internacionalmente como um dos parâmetros mais confiáveis para medir a segurança pública.
Segundo o estudo, Florianópolis lidera o ranking com uma taxa de 10,7 homicídios por 100 mil habitantes, sendo seguida por Brasília (12,3) e São Paulo (13,1). O top 5 é completado por Porto Alegre (15,8) e Cuiabá (17,7), que também se destacam pela estabilidade nos índices de segurança.
As capitais mais seguras do Brasil em 2025
- Florianópolis (SC) – 10,7
- Brasília (DF) – 12,3
- São Paulo (SP) – 13,1
- Porto Alegre (RS) – 15,8
- Cuiabá (MT) – 17,7
- Goiânia (GO) – 19,1
- Campo Grande (MS) – 20,1
- Palmas (TO) – 22,3
- Rio Branco (AC) – 22,7
- Boa Vista (RR) – 23,0
Entre as capitais com piores índices de segurança, aparecem Salvador (57,6), Recife (57,2) e Macapá (51,0), todas com taxas muito acima da média nacional.
Santa Catarina é destaque nacional
Além da capital, o estado de Santa Catarina também lidera o ranking geral dos estados mais seguros do país, com taxa média de 8,6 homicídios por 100 mil habitantes — a menor entre todas as unidades da federação. Cidades como Brusque, Jaraguá do Sul e Tubarão também figuram entre as dez mais seguras do Brasil.
Metodologia
O levantamento utiliza dados oficiais do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, e estimativas populacionais do IBGE. O indicador considera apenas homicídios intencionais, excluindo mortes acidentais ou indeterminadas.
De acordo com o relatório, a metodologia segue os padrões da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), garantindo comparabilidade e neutralidade estatística entre os municípios analisados.
Com base nos números, o estudo reforça que as capitais do Sul e Sudeste continuam concentrando os melhores índices de segurança, enquanto Nordeste e Norte ainda enfrentam os maiores desafios em violência letal.
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