Santa Catarina intensifica ações contra avanço da dengue e da chikungunya

Estado registra mais de 58 mil focos do mosquito Aedes aegypti e 21 mortes por dengue; casos de chikungunya aumentam mais de 550% em um ano

Vitor Wolff

Publicado em: 6 de novembro de 2025

4 min.
Santa Catarina intensifica ações contra avanço da dengue e da chikungunya - Imagem: Ilustrativa/Gerada por IA

Santa Catarina intensifica ações contra avanço da dengue e da chikungunya - Imagem: Ilustrativa/Gerada por IA

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com os municípios catarinenses, está ampliando as ações de mobilização durante o mês de novembro para conter o aumento de focos do mosquito Aedes aegypti. De acordo com o Informe Epidemiológico divulgado em 3 de novembro, já foram identificados 58.236 focos do vetor em 263 municípios.

Os dados apontam ainda 128.410 notificações de dengue, das quais 25.328 foram consideradas casos prováveis. Desde o início do ano, 21 mortes foram confirmadas pela doença e outras duas estão sob investigação. Atualmente, 184 dos 295 municípios catarinenses são considerados infestados pelo mosquito.

Crescimento expressivo da chikungunya

O mesmo informe registrou 2.708 notificações de chikungunya em Santa Catarina, com 812 casos prováveis e 690 confirmações. O número representa um aumento de 554,8% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram contabilizados 123 casos prováveis. Quatro mortes pela doença também foram confirmadas neste ano.

Transmitida pelo mesmo vetor da dengue, a chikungunya causa sintomas como febre alta, dores intensas nas articulações, cansaço extremo e manchas vermelhas na pele. Casos graves podem levar à internação e até ao óbito, especialmente entre idosos e pessoas com comorbidades.

População deve redobrar cuidados

A SES reforça que o sucesso das ações de combate depende da participação ativa da população. Pequenas medidas diárias são fundamentais para evitar novos criadouros do mosquito:

  • Evite o acúmulo de água em pneus, tampas de garrafas, latas e copos.
  • Elimine materiais descartáveis e sem uso de quintais e terrenos baldios.
  • Mantenha piscinas tratadas com cloro ou vazias, sem acúmulo de água.
  • Limpe lagos e tanques regularmente ou crie peixes que se alimentem de larvas.
  • Lave semanalmente as vasilhas de água e comida dos animais com escova e sabão.
  • Coloque areia nos pratinhos de plantas e esvazie a água acumulada nas folhas.
  • Mantenha lixeiras tampadas e pneus em locais secos e cobertos.

A Secretaria alerta que o envolvimento coletivo é essencial para impedir que o mosquito se multiplique e evitar novas mortes por arboviroses no estado.


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