A 18ª Feira do Livro de Criciúma encerrou nesta semana a edição especial que celebrou o centenário de emancipação político-administrativa do município. Durante 12 dias, a Praça Nereu Ramos se transformou em um grande ponto de encontro entre leitores, escritores, professores, estudantes e artistas, consolidando um dos eventos literários mais expressivos da história da cidade.
Segundo o Governo de Criciúma, organizador da feira por meio da Fundação Cultural (FCC) e da Secretaria Municipal de Educação, esta edição registrou recordes de público e vendas. Cerca de 68 mil livros foram comercializados, contemplando leitores de todas as idades. Mais de 26 mil pessoas passaram pelo evento, entre elas 22 mil alunos da rede municipal de ensino.
O prefeito Vagner Espindola destacou o simbolismo desta edição. “A Feira do Livro é um reflexo do que Criciúma se tornou: uma cidade que cresce com conhecimento, cultura e inovação. Essa edição especial ficará marcada na memória de todos nós, com recorde de público e um legado de incentivo à leitura que atravessa gerações”, afirmou.
Cultura, arte e protagonismo local
O palco principal recebeu 11 escolas e cerca de 600 estudantes, que apresentaram recitais, peças teatrais e performances inspiradas em autores clássicos e contemporâneos. Ao longo da programação, sete livros foram lançados, todos de autores locais. Entre eles, a obra “Criciúma: Assim como era no princípio e agora – A Crônica do Centenário”, do jornalista Archimedes Naspolini – em parceria com a Rádio Cidade em Dia de Criciúma, do Grupo SCTODODIA de Comunicação.
Educação e incentivo à leitura
A participação das escolas municipais foi um dos pontos centrais do evento. As 62 unidades estiveram presentes, e cada aluno levou ao menos um livro para casa.
“Isso significa semear conhecimento e garantir que o acesso à leitura chegue a todas as famílias. Essa edição foi um divisor de águas na valorização da literatura infantil e juvenil em Criciúma”, destacou a secretária municipal de Educação, Geovana Benedet Zanette.
O encerramento contou com o lançamento de “Útero da Terra”, de Carolina Meyer Silvestre, escrito durante a pandemia. “É simbólico lançar essa obra na Feira do Centenário, um momento de celebração e reencontro. Ver meus poemas fazendo parte desse marco da cidade é uma alegria imensa”, afirmou a autora.
Para a presidente da FCC, Cristiane Maccari Uliana Zappelini, o sucesso da feira reforça o compromisso do município com o fortalecimento da cultura local. “O encerramento da Feira do Livro representa o fechamento de um ciclo de grandes conquistas culturais neste ano do centenário. Já estamos trabalhando para que a próxima edição mantenha esse legado”, disse.
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