O cometa interestelar 3I/ATLAS voltou a se destacar entre astrônomos após uma nova imagem, registrada no último dia 10 por um observatório na Itália, revelar que sua cauda cresceu de forma expressiva. O objeto aparece muito mais ativo, com uma trilha de gás e poeira mais longa e bem definida do que nas semanas anteriores.
O registro mostra o núcleo do cometa com brilho intenso e, atrás dele, uma cauda maior e mais evidente. Segundo especialistas, o comportamento é esperado à medida que o corpo celeste se aproxima do Sol.
Por que a cauda está maior?
O aumento da atividade é típico quando cometas recebem mais radiação solar. O aquecimento rompe bolsões de gás aprisionados no núcleo congelado, liberando jatos que empurram poeira e partículas para o espaço. Esse processo alimenta o crescimento das caudas e torna o visitante interestelar mais visível.
Astrônomos afirmam que a evolução recente do 3I/ATLAS está dentro do comportamento natural de objetos que viajam pelo Sistema Solar.
Emissões de rádio têm origem natural
Nos últimos dias, o cometa também ganhou repercussão por conta da detecção de emissões de rádio registradas pelo radiotelescópio MeerKAT, na África do Sul. As medições motivaram teorias especulativas sobre possível origem artificial do objeto.
Cientistas, porém, descartaram qualquer hipótese desse tipo. As emissões são compatíveis com fenômenos naturais associados à interação entre partículas energéticas, poeira e radiação. Não há sinais de padrões tecnológicos ou artificiais.
Com isso, astrônomos reforçam que tanto o aumento da atividade quanto os sinais de rádio observados fazem parte do comportamento esperado de um cometa interestelar em passagem pelo Sistema Solar.
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