Dono do Banco Master é preso pela Polícia Federal ao tentar deixar o país

Ele foi conduzido para a Superintendência da PF em São Paulo, onde permanece detido.

Eduardo Fogaça

Publicado em: 18 de novembro de 2025

4 min.
Dono do Banco Master é preso pela Polícia Federal ao tentar deixar o país. Foto: Divulgação/Banco Master

Dono do Banco Master é preso pela Polícia Federal ao tentar deixar o país. Foto: Divulgação/Banco Master

A Polícia Federal prendeu, nesta terça-feira (18), no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, o empresário Daniel Vorcaro, proprietário do Banco Master, quando ele tentava deixar o país. Ele foi conduzido para a Superintendência da PF em São Paulo, onde permanece detido.

A ação faz parte da Operação Compliance Zero, deflagrada pela PF para combater a emissão de títulos de crédito falsos por instituições financeiras que integram o Sistema Financeiro Nacional. O caso é investigado desde 2024, a partir de um pedido do Ministério Público Federal sobre indícios de criação de carteiras de crédito fraudulentas.

O que se sabe sobre a operação

Segundo a Polícia Federal, os títulos suspeitos teriam sido vendidos a outra instituição financeira e, após fiscalização do Banco Central, substituídos por ativos sem avaliação técnica adequada.

A ofensiva envolve diferentes estados do país. No total, os agentes cumprem:

  • cinco mandados de prisão preventiva;
  • dois mandados de prisão temporária;
  • 25 ordens de busca e apreensão.

As diligências ocorrem no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Distrito Federal.

Prisão ocorre após anúncio de aquisição do Master

A detenção de Vorcaro ocorreu um dia depois de a Fictor Holding Financeira ter divulgado a intenção de comprar o Banco Master. A PF não informou se há relação entre o anúncio e a prisão do empresário.

Entenda o contexto da investigação

As suspeitas envolvendo a emissão de títulos de crédito falsos atingem diretamente o funcionamento e a segurança do sistema financeiro. Conforme a PF, o caso envolve possível fraude na criação de carteiras de crédito e posterior repasse a outras instituições, o que caracteriza risco financeiro e pode causar prejuízos ao mercado.

A investigação segue em andamento, e novos desdobramentos devem ser divulgados conforme o avanço da operação.


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