O chá verde é reconhecido por suas propriedades antioxidantes, mas também se destaca como aliado no controle natural do apetite. Rico em catequinas, especialmente o EGCG, ele influencia hormônios ligados à fome e pode ajudar quem busca reduzir a ingestão calórica de forma saudável.
Como o chá verde age na fome e na saciedade
As catequinas do chá verde estimulam a liberação de colecistoquinina (CCK), hormônio intestinal responsável por sinalizar ao cérebro a sensação de saciedade. Isso diminui a vontade de comer entre as refeições. Pesquisas citadas pelo National Institutes of Health (NIH), nos Estados Unidos, indicam que esses compostos também favorecem o gasto energético e contribuem para a regulação do apetite.
Controle dos picos de insulina
O chá verde melhora a sensibilidade à insulina, evitando oscilações bruscas nos níveis de glicose — comuns causadoras de fome repentina ou desejo por doces. Ao moderar a velocidade de digestão dos carboidratos, a bebida ajuda a manter a energia estável ao longo do dia.
Temperatura da bebida e sensação de plenitude
Consumir o chá ainda quente pode potencializar a sensação de saciedade, graças ao efeito calmante no trato digestivo e ao estímulo sensorial de preenchimento gástrico. Além disso, o volume líquido ingerido contribui para reduzir episódios de “fome falsa”, que muitas vezes é apenas sede confundida pelo organismo.
Boas práticas para consumir com segurança
Para aproveitar os benefícios sem efeitos colaterais, recomenda-se:
- Evitar água fervente: Use água a cerca de 80 °C para preservar os antioxidantes e evitar sabor amargo.
- Respeitar o horário limite: Não consumir após as 16h, pois a cafeína pode prejudicar o sono.
- Não adoçar: Açúcares elevam a insulina e anulam parte do efeito de saciedade.
- Manter moderação: O ideal é consumir de 2 a 3 xícaras por dia para evitar irritações gástricas.
Quem deve evitar o consumo frequente
Pessoas sensíveis à cafeína, com gastrite, úlceras ou anemia devem ter cautela, já que os taninos podem irritar a mucosa gástrica e reduzir a absorção de ferro. Gestantes e lactantes também precisam limitar a ingestão. A Organização Mundial da Saúde orienta que estimulantes sejam consumidos com moderação nessas fases, priorizando a hidratação com água.
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