O Partido Liberal (PL) suspendeu, nesta quinta-feira (27), as funções partidárias e a remuneração do ex-presidente Jair Bolsonaro. A medida ocorreu em razão da legislação partidária e dos efeitos da condenação imposta no âmbito da Ação Penal 2668, que levou à suspensão de seus direitos políticos.
Segundo nota divulgada pela legenda, a decisão foi tomada “infelizmente” em cumprimento ao que determina a Lei nº 9.096/1995, que regula o funcionamento dos partidos políticos no país. Bolsonaro é presidente de honra do PL, cargo que perde eficácia enquanto durar a restrição legal.
A suspensão se estende enquanto permanecerem vigentes os efeitos da condenação. O ex-presidente começou a cumprir pena nesta semana e está detido na sede da Polícia Federal em Brasília, após condenação por tentativa de golpe de Estado.
Reação de Flávio Bolsonaro
Em publicação na plataforma X, o senador Flávio Bolsonaro afirmou que a suspensão das atividades partidárias do pai foi “obrigatória, e não por vontade do partido”. O parlamentar argumentou que a legislação exige o afastamento quando há impedimento para o exercício das funções.
“Se ele está arbitrariamente impedido de trabalhar, a lei determina isso”, escreveu o senador.
Flávio Bolsonaro defendeu ainda a união do grupo político. “Enquanto eu estiver vivo, nada faltará ao meu pai. Repito, é hora de ficarmos unidos”, afirmou.
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