Santa Catarina registra mais de 62 mil focos do Aedes aegypti e reforça alerta contra dengue

Entre os 295 municípios do estado, 184 estão oficialmente classificados como infestados.

Redação

Publicado em: 5 de dezembro de 2025

5 min.
Santa Catarina registra mais de 62 mil focos do Aedes aegypti e reforça alerta contra dengue. - Foto: Divulgação

Santa Catarina registra mais de 62 mil focos do Aedes aegypti e reforça alerta contra dengue. - Foto: Divulgação

A Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina informou que o estado ultrapassou 62 mil focos do mosquito Aedes aegypti no início deste mês, cenário que reforça o alerta para o avanço da dengue e de outras arboviroses. Conforme o Informe Epidemiológico são 62.209 focos registrados em 263 municípios catarinenses. Entre os 295 municípios do estado, 184 estão oficialmente classificados como infestados.

De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica, foram registradas 134.231 notificações de dengue neste ano, das quais 25.734 são consideradas casos prováveis. O estado contabiliza 21 mortes confirmadas e outras três ainda em investigação.

O diretor da DIVE, João Augusto Fuck, explica que o avanço das arboviroses resulta da combinação de fatores climáticos e comportamentais. Segundo ele, as condições atuais favorecem a reprodução do mosquito, enquanto persistem desafios para manter ações contínuas de prevenção. O enfrentamento, destaca, exige vigilância permanente e participação ativa da população.

Chikungunya tem aumento expressivo em Santa Catarina

O mesmo informe registrou 2.799 notificações de chikungunya no estado. Ao todo, 840 casos são considerados prováveis e 699 tiveram confirmação laboratorial. O número representa aumento de 577,4% em relação ao mesmo período de 2024, quando haviam sido contabilizados 124 casos prováveis. Até o momento, quatro mortes foram confirmadas.

Transmitida pelo mesmo vetor da dengue, a chikungunya provoca febre alta, dores intensas nas articulações, dor muscular, dor de cabeça, cansaço extremo e manchas vermelhas na pele. Em casos graves, pode exigir internação e representar risco maior para idosos e pessoas com doenças pré-existentes.

A Secretaria de Estado da Saúde reforça que, apesar do trabalho contínuo dos municípios e do governo estadual, o envolvimento da população é fundamental para reduzir a circulação do mosquito.

Medidas essenciais para evitar a proliferação do Aedes aegypti

A SES orienta que atitudes simples podem evitar criadouros do mosquito e reduzir o risco de transmissão de dengue e chikungunya. Entre as principais recomendações estão:

  1. Evitar acúmulo de água da chuva em recipientes como pneus, tampas de garrafa, latas e copos.
  2. Não armazenar materiais descartáveis sem uso em pátios e terrenos.
  3. Manter piscinas tratadas com cloro; se estiverem sem uso, esvaziá-las completamente.
  4. Limpar lagos e tanques ou criar peixes que se alimentem das larvas.
  5. Lavar semanalmente, com água e sabão, potes de comida e água de animais.
  6. Colocar areia nos pratinhos de plantas e remover água acumulada nas folhas.
  7. Manter lixeiras sempre tampadas, evitar acúmulo de entulhos e guardar pneus em locais secos e cobertos.

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