Pesquisa da UFSC identifica pela primeira vez mosquito transmissor da febre amarela em SC

UFSC confirma presença do mosquito transmissor da febre amarela silvestre em SC e alerta para importância da vacinação

Vitor Wolff

Publicado em: 12 de dezembro de 2025

3 min.
Pesquisa da UFSC identifica pela primeira vez mosquito transmissor da febre amarela em SC - Foto: Divulgação/UFSC

Pesquisa da UFSC identifica pela primeira vez mosquito transmissor da febre amarela em SC - Foto: Divulgação/UFSC

Uma pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina identificou, pela primeira vez, a presença do mosquito Haemagogus leucocelaenus — transmissor da febre amarela silvestre — em áreas de mata de cinco municípios do Estado. O achado reforça a necessidade de vacinação, recomendada em todo o território catarinense desde 2018.

A espécie foi encontrada durante coletas realizadas em 2023, motivadas por mortes de primatas registradas em 2021 na região de Santa Rosa de Lima, Rio Fortuna, Braço do Norte, São Martinho e Pedras Grandes. No total, mais de quatro mil mosquitos foram capturados, e 91 pertenciam ao gênero Haemagogus. Após análises morfológicas e moleculares, todos foram confirmados como Haemagogus leucocelaenus.

Segundo a bióloga Sabrina Fernandes Cardoso, autora do estudo, a descoberta acende um alerta de saúde pública, já que a circulação do vetor cria condições para eventual transmissão urbana caso o vírus chegue às cidades. Ela destaca a importância da vacinação, especialmente para moradores de áreas próximas à mata.

A pesquisa teve colaboração da Fiocruz, da Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado e de outras instituições. Os resultados foram publicados na revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, com repercussão internacional.


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