13º salário injeta bilhões na economia de SC e exige planejamento

Com a segunda parcela do 13º salário, especialistas alertam para uso consciente do dinheiro e planejamento financeiro

Vitor Wolff

Publicado em: 15 de dezembro de 2025

4 min.
13º salário injeta bilhões na economia de SC e exige planejamento - Imagem: FreePik/Banco Gratuito

13º salário injeta bilhões na economia de SC e exige planejamento - Imagem: FreePik/Banco Gratuito

O pagamento da segunda parcela do 13º salário, que deve ser feito até o dia 20 de dezembro, representa um alívio financeiro para milhões de trabalhadores formais em todo o Brasil. Em 2024, cerca de 92,2 milhões de brasileiros foram beneficiados com a gratificação natalina, com valor médio de R$ 3.096,78, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Em Santa Catarina, o impacto econômico é significativo. A estimativa é de que o 13º salário injete aproximadamente R$ 17,9 bilhões na economia estadual, o equivalente a cerca de 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB) catarinense. O volume de recursos impulsiona o comércio e os serviços, mas também exige atenção dos trabalhadores para que o dinheiro extra não se transforme em endividamento.

Para o líder da XP em Santa Catarina, Marcelo Pedroso, o 13º deve ser encarado como uma oportunidade estratégica para organizar a vida financeira. Segundo ele, o primeiro passo é ter uma visão completa do orçamento pessoal antes de decidir como utilizar o valor recebido. “Quando essa análise é feita com calma e antecedência, sem o calor da emoção, ela tende a ser muito mais assertiva”, orienta.

A recomendação é listar todas as despesas típicas de fim de ano, como presentes, confraternizações, viagens e compras em geral, além de antecipar gastos do início do ano seguinte, como IPVA, IPTU, material escolar e matrículas. “É fundamental olhar para o futuro e evitar a ilusão de aumento permanente da renda, principalmente com compras parceladas que vão comprometer os meses seguintes”, alerta o especialista.

Outro ponto destacado é a escolha da forma de pagamento. O uso consciente do cartão de crédito pode ser vantajoso, desde que o limite esteja alinhado à renda e seja possível aproveitar benefícios como cashback e milhas. Para compras de maior valor, o pagamento à vista pode garantir descontos. “Sempre vale comparar os juros de um parcelamento com o retorno de investimentos, pois, em alguns casos, investir o dinheiro pode ser mais vantajoso”, explica Pedroso.

Para quem está com as finanças equilibradas, o 13º também pode ser um aliado na construção de uma reserva de emergência ou em projetos de longo prazo. O especialista recomenda investimentos conservadores e com liquidez diária, como Tesouro Selic, CDBs e fundos de renda fixa, além da diversificação da carteira conforme o perfil do investidor. “Diversificar é uma forma de proteger o patrimônio e garantir mais previsibilidade nos rendimentos”, conclui.


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