A greve dos Correios entrou em vigor nesta quarta-feira (17), após sindicatos da categoria aprovarem, na terça-feira (16), uma paralisação por tempo indeterminado em oito estados brasileiros. O movimento ocorre em meio à crise financeira enfrentada pela estatal, a impasses nas negociações trabalhistas e à ausência de um acordo no Tribunal Superior do Trabalho (TST).
A mobilização amplia a pressão sobre a direção da empresa e pode provocar atrasos na entrega de encomendas, correspondências e na prestação de serviços postais em regiões estratégicas do país.
Estados afetados pela greve dos Correios
Segundo os sindicatos que representam os trabalhadores, a paralisação foi aprovada no Ceará, Paraíba, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina
As entidades sindicais não descartam a adesão de outras bases nos próximos dias, o que pode ampliar o impacto da greve em nível nacional.
O que motivou a paralisação dos trabalhadores
De acordo com os representantes da categoria, a greve foi motivada principalmente pela falta de uma proposta econômica por parte da direção dos Correios e pelo risco de perda de direitos considerados históricos pelos trabalhadores.
Entre as principais reivindicações apresentadas estão:
- Manutenção do adicional de férias de 70%
- Pagamento em dobro para o trabalho realizado aos fins de semana
- Criação de um vale-refeição ou alimentação no valor de R$ 2,5 mil, dividido em duas parcelas, apelidado de “vale-peru”
- Preservação do plano de saúde dos funcionários
- Melhoria das condições de trabalho e contratação de novos concursados
Os sindicatos afirmam que as mudanças defendidas pela empresa representam retirada de direitos e precarização das atividades, o que teria levado à decisão pela paralisação.
Negociação segue sem acordo
As negociações seguem sob análise do Tribunal Superior do Trabalho, mas até o momento não houve avanço que evitasse a deflagração da greve. Enquanto isso, consumidores e empresas que dependem dos serviços dos Correios devem enfrentar possíveis atrasos até que haja um entendimento entre as partes.
Em Tubarão
A reportagem do portal SCTODODIA entrou em contato com dirigentes sindicais do município mas, até o fechamento da matéria, não houve retorno.
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