É um conceito simples, mas respaldado pela ciência: o cérebro, assim como um músculo, precisa ser exercitado para manter seu bom funcionamento. Entre os idosos, essa prática se torna ainda mais importante, já que o declínio cognitivo faz parte do processo natural do envelhecimento. E uma das formas mais acessíveis de estimular a mente pode estar mais perto do que se imagina: os jogos.
Estudos indicam que atividades lúdicas contribuem significativamente para a manutenção das funções cognitivas, além de promoverem benefícios emocionais e sociais. Um exemplo é o artigo “Jogo de cartas e idosos: a percepção de frequentadores de um parque em Curitiba-PR”, publicado em 2020, que destaca vantagens como manter a mente ativa, reduzir a solidão e fortalecer a saúde mental.
Benefícios vão além do baralho
Embora os jogos de cartas sejam bastante populares entre os idosos, os benefícios não se limitam a esse tipo de atividade. Jogos de tabuleiro como xadrez e damas, além do jogo da memória e outras dinâmicas recreativas, também exercitam o raciocínio, a atenção e a tomada de decisões.
Segundo especialistas, atividades realizadas em grupo potencializam ainda mais os efeitos positivos, pois estimulam a socialização, o diálogo e o sentimento de pertencimento, fatores essenciais para o bem-estar emocional.
Estímulos variados fazem a diferença
A recomendação é variar os tipos de jogos e desafios, oferecendo diferentes estímulos ao cérebro. Alternar entre jogos de estratégia, memória, lógica e interação social ajuda a trabalhar múltiplas áreas cognitivas, beneficiando não apenas idosos, mas pessoas de todas as faixas etárias.
Mais do que passatempo, jogar se mostra uma ferramenta simples, acessível e eficaz para promover um envelhecimento mais saudável e ativo, sem sair do conforto de casa.
Fonte: Diario do Comercio
FIQUE BEM INFORMADO:
📲 Fique por dentro do que acontece em Santa Catarina!
Entre agora no nosso canal no WhatsApp e receba as principais notícias direto no seu celular.
👉 Clique aqui e acompanhe