Entre os nomes que mais avançam nas certidões de nascimento brasileiras, um em especial vem chamando a atenção de pais e especialistas em comportamento social: Liam. Curto, sonoro e de fácil pronúncia, o nome de origem europeia e germânica registra crescimento consistente e desponta como uma das principais tendências para 2026 no país.
Derivado de William, Liam carrega o significado de “protetor determinado” ou “guardião resoluto”. A combinação entre força e suavidade ajuda a explicar sua popularidade em países como Estados Unidos, Inglaterra, Irlanda e diversas regiões da Europa. A associação frequente com celebridades e personagens da cultura pop também contribui para a disseminação global do nome.
Influência internacional nas escolhas brasileiras
No Brasil, a ascensão de Liam reflete um movimento mais amplo: a busca por nomes internacionais, modernos e fáceis de memorizar. Essa tendência acompanha a globalização cultural e a maior exposição das famílias brasileiras a referências estrangeiras, seja por meio do entretenimento, das redes sociais ou da mobilidade internacional.
Em 2025, dados recentes apontam forte presença de nomes com influência externa entre os mais registrados no país. Exemplos como Oliver, Noah, Mila, Elena e Leo figuram entre os favoritos, repetindo padrões observados em países como Estados Unidos, Itália e Espanha.
Outros nomes em alta no país
Além de Liam, outros nomes vêm se destacando nas escolhas dos pais brasileiros:
- Aurora: de origem italiana e nórdica, associada à luz e ao amanhecer;
- Gael: em crescimento contínuo desde 2010;
- Emma: clássico europeu que permanece entre os mais populares;
- Ezra: nome moderno, com forte apelo bíblico;
- Ravi e Valentina: exemplos de nomes curtos e sonoros que tiveram expansão acelerada na última década.
Essas escolhas indicam uma mudança gradual no perfil das famílias, que buscam nomes únicos, marcantes e carregados de significado, afastando-se das combinações mais tradicionais.
Do clássico ao contemporâneo
De acordo com o levantamento Nomes do Brasil, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nomes tradicionais ainda dominam o cenário nacional. São cerca de 12,3 milhões de pessoas chamadas Maria e aproximadamente 34 milhões com o sobrenome Silva em todo o país.
Apesar disso, a nova geração vem alterando esse panorama de forma acelerada. Nomes curtos, modernos e com apelo internacional apresentam crescimento expressivo, sinalizando uma transição no padrão cultural das escolhas onomásticas.
Com o avanço de Liam, o Brasil confirma a tendência de se alinhar a preferências globais, sem abandonar completamente sua identidade local. O resultado é um equilíbrio entre tradição e modernidade, que deve marcar os registros de nascimento nos próximos anos.
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