Câncer de cabeça e pescoço atinge 60 pacientes em SC: CEPON reforça diagnóstico
Julho Verde é o mês dedicado à conscientização contra o câncer de cabeça e pescoço. O Centro de Pesquisa Oncológica (CEPON), de Florianópolis, junto com a Secretaria de Saúde de Santa Catarina, sob gestão do FAHECE, Fundação que administra o HEMOSC, CEPON E SAMU, ressaltam o orientação de não fumar, inclusive cigarros eletrônicos e evitar as bebidas alcoólicas.
O presidente da FAHECE, Dr. Alvin Laemmel, afirma que a informação é a arma fundamental para o diagnóstico precoce da doença. “Estamos comprometidos em conscientizar a população e qualificar os nossos serviços”.
De janeiro a maio de 2024, o CEPON registrou cerca de 60 novos pacientes com câncer de cabeça e pescoço, além de 618 consultas médicas relacionadas à especialidade e 147 cirurgias de alta e média complexidade.
“No câncer de pele, o sinal é uma ferida na pele, uma mancha escura ou uma ferida que não cicatriza, geralmente nas áreas expostas ao sol. No câncer de boca, os pacientes costumam se referir às feridas como aftas, inicialmente, mas que não cicatrizam”, explica o coordenador do setor de Cabeça e Pescoço do CEPON, Dr Gilberto Vaz Teixeira.
O médico ainda lembra que a diferença entre câncer de garganta, faringe e boca é o perfil do paciente. “Geralmente, são pacientes acima dos 50 anos de idade, com histórico de tabagismo e etilismo e com exposição ao HPV.”
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cabeça e Pescoço, no Brasil, por volta de 70% dos casos de câncer de cabeça e pescoço são descobertos já em fases avançadas, por diversos motivos, como a falta de informação das pessoas sobre a doença, dificuldade ao acesso para exames e consultas, dentre outros.