Investimento total para a redragagem do Rio Tubarão gira na casa do meio bilhão de reais
Deputado Pepê Collaço explica porque as obras iniciam pelo Molhes de Laguna.
Por
Matheus Machado
O deputado estadual Pepê Collço (PP), coordenador da Bancada Sul na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), comentou sobre os investimentos previstos para a Amurel visando a redução dos impactos de possíveis enchentes no futuro. Ele explicou o que a iniciativa começa pela remodelação do Molhes de Laguna e que o recurso para custear o alto investimento necessitará do apoio do Governo Federal. Para isso, os estudos e projetos precisam estar muito bem elaborados e foi isso que começou a sair do papel nesta quinta-feira (11).
O político ressaltou que o projeto já era muito aguardado pela população. “É uma conquista importante para a região. O assunto já era falado há mais de uma década e sempre lutamos muito por isso. A obra não começa sem um projeto bem definido e estudado. Atualizamos os dados sobre os 27 km do Rio Tubarão, e muito foi comentado sobre a área portuária e do Molhes da Barra de Laguna”, destaca Pepê.
Ele alega que não adiantaria fazer o projeto e ir atrás dos recursos para redragar o Rio Tubarão, sem fazer o desassoreamento e as adequações necessárias no Molhes da Barra. “É por lá que tem que começar, pois não adianta fazer aqui e represar lá”, explica o deputado.
Collaço ainda falou sobre a complexidade da obra que envolve a redragagem completa. “Falamos de mais de R$ 500 milhões. Sabemos das dificuldades. Temos que buscar os recursos junto ao Governo Federal, mas se não tivermos os projetos e estudos prontos, não podemos ir atrás disso”, disse o coordenador da Bancada Sul. “O valor é muito pequeno, se considerar a sua importância e a quantidade de vidas que serão salvas”, concluiu.