Planeta ODS
A economia da natureza e o futuro dos negócios: desafios e oportunidades no contexto dos ODS da Agenda 2030
A perda da biodiversidade é uma crise ambiental, econômica e social que ameaça desestabilizar os sistemas globais que sustentam nossa sociedade. Este alerta é feito pelo Fórum Econômico Mundial no relatório “O Futuro da Natureza e dos Negócios” (FEM, 2020), que aponta desafios sem precedentes para empresas e governos nos próximos anos, devido ao aumento no número de espécies ameaçadas de extinção causado pelas atividades humanas.
Atualmente, mais da metade do PIB global está em risco, conforme indica o FEM (2020), devido à perda de recursos naturais e serviços ecossistêmicos. Estima-se que 44 trilhões de dólares estejam ameaçados, o que ressalta a urgência de repensarmos os modelos tradicionais de negócios para ampliarmos nossa capacidade de regeneração do planeta. Três sistemas enfrentam riscos críticos de perdas econômicas significativas e, simultaneamente, exercem uma pressão desproporcional sobre a biodiversidade:
(1) o uso de alimentos, terra e oceanos;
(2) a infraestrutura e o ambiente construído; e
(3) a energia e os extrativos.
Diante deste panorama, destaca-se a importância dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) como uma estrutura essencial para combater a crise da perda da biodiversidade, pois eles propõem uma ação conjunta e global que visa assegurar um futuro sustentável em todas as partes do planeta. Por isso, é crucial compreender os ODS e suas metas, para seguir os indicadores que monitorem os avanços e/ou retrocessos na busca pelo desenvolvimento sustentável.
Os ODS 14 (Vida na Água) e ODS 15 (Vida Terrestre) estão diretamente relacionados à conservação dos ecossistemas aquáticos e terrestres, os quais são impactados diretamente com a perda da biodiversidade. Ações como redução da poluição por resíduos, especialmente o plástico, preserva rios e oceanos, e objetivam garantir o abastecimento das cidades e salvaguarda estoques de peixes e outros alimentos no longo prazo, podendo contribuir para as metas 14.1, 14.2 e 14.4 do ODS 14.
Ainda, a transição para modelos de negócios que integrem a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos no planejamento e na execução de políticas públicas, bem como incentivam a restauração ecológica e reflorestamento, como atividades economicamente viáveis e benéficas, trabalham para as metas 15.1, 15.2 e 15,3 do ODS 15.
Como destacado pelo FEM (2020), o futuro dos negócios está intimamente ligado à sustentabilidade da economia, onde o crescimento e a conservação devem se reforçar mutuamente. Para isso, precisamos de novos modelos de negócios, que valorizem tanto a natureza tanto quanto o lucro.
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