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Ceretta propõe mudança em contrapartidas do Universidade Gratuita

Criciúma
Ceretta propõe mudança em contrapartidas do Universidade Gratuita em SC

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Ceretta propõe mudança em contrapartidas do Universidade Gratuita

Ideia é que contemplados pelo programa possam prestar serviços ao Estado depois de formados

A presidente da Acafe (Associação Catarinense das Fundações Educacionais) e reitora da Unesc (Universidade do Extremo Sul Catarinense), Luciane Ceretta, irá propor uma mudança no formato das atividades de contrapartida do Universidade Gratuita – programa do Governo do Santa Catarina que garante bolsas de estudo integrais para estudantes do Ensino Superior em universidades comunitárias.

A proposta, que já foi informalmente apresentada ao Governo do Estado, diz respeito à contrapartida de serviços por parte dos estudantes. A ideia, segundo Ceretta, é que uma porcentagem dos contemplados pelo Universidade Gratuita possam contribuir para a sociedade depois de formados.

“Temos avaliado que o desenvolvimento social e econômico será melhor impactado se essas atividades forem desenvolvidas por egressos. O Leandro [se referindo a um aluno da Unesc] poderá prestar um serviço limitado como estudante. Mas, daqui a um ano, já formado, poderá muito mais. Estamos propondo um ajuste no decreto, para que 30% da contrapartida seja feita por estudantes, mas que 60% seja feita por egressos”, explicou Ceretta, em entrevista a Rádio Cidade em Dia,

A reitora da Unesc irá a Florianópolis nesta terça-feira para apresentar a proposta de maneira formal ao Governo do Estado. No entanto, o assunto já levantado em outras oportunidades e, segundo ela, a possível mudança vem sendo bem recebida pelo poder público.

“Vai impactar muito mais. Um médico vai ser médico, um dentista será dentista e um engenheiro civil poderá prestar serviço para o Estado enquanto engenheiro civil”, comentou a presidente da Acafe.

Atualmente, o Universidade Gratuita estabelece dois modelos de contrapartida. Um deles envolve os próprios estudantes contemplados, que passam a prestar um serviço para o Estado ou município em sua área de atuação com carga horária estabelecida. O outro diz respeito à própria instituição, que precisa atuar na formação continuada de professores da rede pública de ensino.

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