Afastamento de Antunes compromete dinâmica do Legislativo de Criciúma
A sessão da Câmara de Vereadores de Criciúma acontece hoje com uma cadeira vazia, após o afastamento do vereador Daniel Antunes (União Brasil) por 180 dias.
A sessão da Câmara de Vereadores de Criciúma acontece hoje com uma cadeira vazia, após o afastamento do vereador Daniel Antunes (União Brasil) por 180 dias. O afastamento é resultado da operação Caronte, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), que investiga fraudes no setor funerário.
Na manhã de hoje, agentes do Gaeco realizaram buscas no gabinete de Antunes, apreendendo documentos, celulares e dinheiro. A operação Caronte, iniciada em 2022, investiga um esquema em que empresas funerárias superfaturavam serviços e controlavam preços para evitar concorrência, um esquema que se expandiu de Florianópolis para Criciúma.
Daniel Antunes, conhecido pelo compromisso com a saúde pública e atuação como presidente do Conselho Municipal de Saúde, agora enfrenta acusações que podem comprometer a carreira política. Ele foi um dos mais animados nas convenções do PSD e, na última eleição, recebeu 1.200 votos, sendo 900 só na Mina do Mato. O envolvimento no esquema investigado pelo Gaeco ainda é um mistério, mas as suspeitas são suficientes para seu afastamento.
A ausência de Antunes deixa uma lacuna na Câmara, e o próximo da lista de sucessão seria Jerferson Monteiro, que, olha só, já está preso pela mesma operação. Em seguida vem Paulo da Farmácia, que só poderá ser chamado amanhã.
Portanto, a sessão de hoje ocorre com um vereador a menos, afetando a dinâmica do legislativo municipal.
Enquanto isso, o União Brasil enfrenta de pensar na substtuição de Antunes e lidar com as repercussões da operação Caronte, que segue sendo o tema de grande de especulação nos bastidores da política local.
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