Cadeira na Câmara de Criciúma segue vazia
Duas prisões em série e problema eleitoral motivam um cenário de indefinição
O que deveria ser uma simples sucessão de suplentes é quase um punhado de prisões e escândalos.
Começou com o afastamento de Daniel Antunes por 180 dias, abrindo a vaga. O primeiro na fila, Jeferson Monteiro, não teve chance de assumir, pois foi preso na mesma operação que prendeu Antunes. O próximo, Paulo da Farmácia, assumiria no dia seguinte… Mas a polícia encontrou remédios controlados em sua casa e o levou para a cadeia.
A investigação do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas) revelou uma série de irregularidades na prestação de serviços funerários, e Paulo se viu no meio do fogo cruzado, preso por posse de medicamentos sem receita. A cadeira, então, seguiu vazia.
O próximo na lista dos suplentes é Izio Inácio, o Hulk. Ele não foi preso, mas tem seus próprios problemas. Com a prestação de contas da campanha eleitoral toda desorganizada, Hulk nunca imaginou que teria que assumir a vaga e, agora, corre contra o tempo para conseguir uma liminar que permita sua posse.
Se Hulk também for barrado, a próxima é Andreia Zomer (Republicanos). Pode assumir uma cadeira que parece ter um imã para confusões e complicações.