Criciúma
Não se faz CPI em ano de eleição?
Em Criciúma, Câmara não realizou Comissão Parlamentar de Inquérito diante de grave situação
Ano de eleição é como qualquer ano parlamentar ou em ano de eleição não se faz CPI? Aparentemente, em Criciúma, evita-se fazer uma Comissão Parlamentar de Inquérito diante de grave situação para evitar constrangimentos do Executivo em ano eleitoral.
O vereador Júlio Kaminski, em debate entre candidatos a prefeito de Criciúma, foi questionado sobre o papel fiscalizador dos vereadores diante desse escândalo de corrupção envolvendo os serviços de funerária em Criciúma.
A operação do Gaeco visa combater a atuação de possível organização criminosa que visava a prática de delitos contra administração pública, licitatórios, lavagem de dinheiro, dentre outros. O procedimento investigatório criminal foi instaurado inicialmente pela Promotoria de Justiça visando apurar delitos envolvendo a prestação de serviços funerários.
CPI não!
Diante de toda essa polêmica ao longo do ano, diante de todos os indícios, o Poder Legislativo não tomou nenhuma atitude drástica para investigar o caso, como por exemplo a criação de uma CPI. Questionado pela reportagem do SCTodoDia em debate na Rádio Cidade em Dia, Júlio Kaminski argumentou que o prefeito foi procurado, assim como o MP e que foram feitas denúncias, apresentadas alternativas, etc. “Só não realizamos a CPI para que não houvesse a dúvida com relação ao período eleitoral como se fosse algo eleitoreiro”, finaliza Kaminski.
A pergunta que fica é: ano de eleição, não se faz CPI?