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O que pensam os candidatos a prefeito de Criciúma sobre transporte coletivo?

Política
O que pensam os candidatos a prefeito de Criciúma sobre transporte coletivo
Foto: Laura Silva / SC Todo Dia

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O que pensam os candidatos a prefeito de Criciúma sobre transporte coletivo?

Modelo de cobrança de passagem e melhorias foram discutidas entre os postulantes ao executivo municipal

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O transporte público de Criciúma foi um dos temas discutidos entre os candidatos a prefeito da cidade na manhã desta quinta-feira (08), em debate realizado pela Rádio Cidade em Dia. O valor da tarifa, a abrangência das linhas de ônibus e até mesmo os tipos de pagamentos possíveis foram alguns dos tópicos levantados dentro do assunto. Mas, afinal, o que pensam os candidatos a prefeito sobre transporte coletivo?

Candidato do Solidariedade, Jorge Godinho falou sobre um dos assuntos mais sensíveis relacionados ao transporte público de Criciúma: o pagamento, que é aceito somente via cartão pré-pago do consórcio CriBus.

“Hoje no nosso transporte só pode pagar quem tem cartão. Quem tem dinheiro não consegue sair do seu bairro e ir para o centro, porque tem essa dificuldade. Passamos pela pandemia, o transporte tem que voltar a trabalhar com cartão e dinheiro. Mas isso é história para conversar com a empresa, a Câmara, a sociedade, para definir um projeto mais próximo. O ponto inicial é: o cidadão não consegue andar de ônibus porque não tem esse cartão, fica desassistido”, afirmou.

Ricardo Guidi (PL) também diz se preocupar com um modelo de transporte público que aceita pagamento através apenas de um passe mediante recarga. Na visão do candidato, isso desestimula os moradores de Criciúma a andarem de ônibus.

“O transporte coletivo de Criciúma tem piorado cada vez mais, e são vários os motivos. São poucas linhas, ônibus lotados, tarifas muito caras, além de que hoje o cidadão não consegue entrar com dinheiro. Temos relatos de cidadão que quebra o carro e quer voltar para o centro de ônibus e não consegue pagar. Isso desestimula o uso e piora a mobilidade urbana, causando sérios problemas para a população catarinense”, pontuou.

Godinho também levantou uma discussão sobre a amplitude das linhas do transporte coletivo – ou seja, até onde chegam os ônibus nos bairros. Segundo ele, o momento de Criciúma é de pensar menos em veículos elétricos para o transporte público e mais em fazer com que o Amarelinho, por exemplo, vá mais longe – chegando no Rio Maina.

Vaguinho (PSD), por sua vez, afirma que é preciso encontrar equilíbrio no transporte público de Criciúma. Ele reconhece que, depois da pandemia, as pessoas começaram a migrar para meios de transporte via aplicativos. Passado o auge da Covid-19, então, o candidato vê como importante trazer mudanças equilibradas.

“Cabe ao gestor achar esse equilíbrio. Temos trabalhado muito na mudança. No sistema que estamos agora, o custo que chega em 50% da tarifa está na manutenção e combustível. É preciso trazer sim a alternativa da eletromobilidade, algo real em Santa Catarina, Brasil e mundo. Dessa forma, teremos responsabilidade real de reduzir a tarifa e fazer com que seja mais atrativo na nossa cidade, aumentando também as linhas oferecidas”, ressaltou.

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