Pesquisa eleitoral em Criciúma reforça estratégias e traz reação inusitada
Diferença de Ricardo Guidi e Vaguinho Espíndola é de 16 pontos
A recente pesquisa eleitoral em Criciúma, divulgada pelo IPC nesta segunda-feira, trouxe números que não apenas confirmam tendências, mas também alimentam as já acirradas discussões políticas na cidade. Os números, encomendados e divulgados pela Rádio Som Maior, mostram Ricardo Guidi (PL) à frente, com 44,2% das intenções de voto, e Vaguinho Espíndola (PSD) seguindo com 28,1%.
Os dados reforçam uma narrativa que Guidi pretende manter, apesar da resistência do prefeito Clésio Salvaro: a eleição em Criciúma é, em essência, um confronto entre o bolsonarismo e a gestão municipal atual, comandada pelo gestor.
O cenário ainda insere o candidato do PL em uma posição confortável, embora ainda distante de uma vitória garantida. Vaguinho, por sua vez, surge como uma surpresa agradável para o PSD, saltando de 1,5% para quase 30% em um curto período.
Enquanto isso, os outros candidatos parecem estar correndo para não ficarem para trás. Paulo Ferrarezi (MDB) aparece com apenas 6,9%, seguido de perto por Arlindo Rocha (PT) com 6,3%. Júlio Kaminski (PP) e Jorge Godinho (Solidariedade) completam o quadro, com 2,9% e 1,6%, respectivamente.
O que realmente chamou a atenção foi a reação ao resultado. Enquanto Guidi aproveitou o momento para encher suas redes sociais com posts de comemoração, o prefeito Clésio Salvaro e o candidato Vaguinho Espíndola adotaram uma postura um tanto inesperada: aceitaram os números com uma serenidade que quase soou como resignação.
Em um vídeo, Salvaro até parabenizou Vaguinho pelo crescimento nas pesquisas, elogiando o trabalho árduo e a proximidade com o eleitorado. Para quem esperava um questionamento dos resultados, essa resposta foi, no mínimo, intrigante.
Talvez a tranquilidade aparente seja uma jogada estratégica, ou um sinal de que a disputa está mais controlada do que parece. De qualquer forma, a corrida eleitoral em Criciúma continua a esquentar, com todos os olhos voltados para as movimentações dos candidatos até o dia 15, prazo final para qualquer mudança. Até lá, o jogo segue, e como sempre, com uma pitada de imprevisibilidade.
Veja a reação de Clésio Salvaro: