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Operação Acapulco investiga 231 imóveis em Florianópolis

Florianópolis
Foto: Divulgação/SCTodoDia

Florianópolis

Operação Acapulco investiga 231 imóveis em Florianópolis

Terrenos eram comercializados irregularmente no Rio Vermelho, norte da Ilha

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A Delegacia de Investigação de Crimes Ambientais e Crimes Contra as Relações de Consumo, da Polícia Civil de Santa Catarina, deflagrou na manhã desta terça-feira mais uma etapa da Operação Acapulco com o cumprimento de  um mandado de prisão preventiva e de 12 mandados de busca e apreensão. A ação envolveu ainda sequestro e indisponibilidade de bens imóveis, veículos e bloqueio de valores. 

Na operação também foi determinado à prefeitura da Capital que proceda a averbação de indisponibilidade nos registros de inscrições imobiliárias de 231 imóveis, pertencentes ao grupo investigado, tendo em vista que tais imóveis são oriundos de parcelamentos irregulares e que não têm matrículas em cartórios de registros de imóveis.

A investigação teve início em 2020, quando foi desmantelada uma associação criminosa, comandada por um construtor irregular e seus familiares. Eles vinham há anos implementando loteamentos clandestinos no norte da ilha, no bairro Rio Vermelho, por meio de parcelamento irregular do solo urbano, comercialização desses terrenos clandestinos, além do corte de vegetação nativa e rasteira.

Segundo as investigações, além dos crimes ambientais e urbanísticos, o grupo operava uma engrenagem para lavagem de dinheiro, utilizando-se de empresas fantasmas, constituídas com a finalidade de ocultar os valores oriundos da comercialização dos lotes irregulares. 

Os investigados, por meio de uma imobiliária, comercializavam os imóveis irregulares com  a promessa de posterior regularização fundiária e melhorias na infraestrutura.

A operação foi comandada pela delegada Patrícia Fronza e denominada Acapulco porque as glebas, parceladas de forma ilegal, pertencem ao loteamento clandestino homônimo. Os materiais apreendidos no decorrer dos cumprimentos das buscas serão remetidos de pronto à Polícia Científica e, após a extração dos dados, analisados pela equipe da delegacia responsável por tal investigação.

A operação policial contou com o apoio de aproximadamente 40 Policiais Civis, integrantes das demais unidades especializadas da DEIC, da 10ª DP da Capital e do Setor de Operações da Delegacia Geral.

 

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