Connect with us
SCTODODIA

SCTODODIA

Rua Coberta de Criciúma tem goteiras e preocupa comerciantes

Cotidiano
Goteiras visíveis no teto da Rua Coberta de Criciúma, evidenciando problemas de drenagem
Foto: Vinícius Barbosa / SCTodoDia

Cotidiano

Rua Coberta de Criciúma tem goteiras e preocupa comerciantes

A Rua Coberta de Criciúma enfrenta problemas graves, como goteiras e presença de usuários de drogas, impactando negativamente o comércio

Publicidade

A Rua Coberta de Criciúma, localizada na Rua Henrique Lodetti, enfrenta uma série de problemas, desde goteiras até a presença de usuários de drogas, o que tem impactado negativamente os comerciantes locais. Inaugurada em 4 de maio, a rua não tem cumprido as expectativas iniciais, e as falhas no projeto estão prejudicando o local.

Comerciantes sofrem com goteiras e falhas no projeto

José Édio Motta, barbeiro que trabalha no local há 14 anos, relata as dificuldades enfrentadas. “O começo da obra foi um verdadeiro inferno para nós. As goteiras surgiram com o pergolado, pois não fizeram a devida inclinação. A água se acumula e começam as goteiras. Aplicar silicone não adianta, porque a água não tem para onde escoar,” explicou Motta.

Custo alto e falta de soluções

Segundo Motta, foi feito um orçamento de R$ 170 mil para instalar um telhado de zinco com a devida inclinação, mas até agora, nada foi feito. “Enquanto isso, estamos sofrendo e ouvindo chacotas em dias de chuva pelas goteiras que não param,” lamenta. Além disso, o custo elevado para a instalação do toldo é criticado pelos comerciantes.

Segurança e limpeza são preocupações constantes

O barbeiro também comentou sobre a falta de segurança e a necessidade de manutenção constante da rua. “A prefeitura só coloca um guarda à noite para evitar que o local vire um dormitório de moradores de rua, mas de resto, somos nós que mantemos tudo. A rua precisa de limpeza constante para não virar uma cracolândia.”

Impacto no comércio e futuro da Rua Coberta

Mesmo com todas as dificuldades, Motta pretende continuar no local. “Já passei pelas piores fases. Quebraram o ovo para fazer o omelete, e agora eu pretendo comer o omelete,” disse o empresário. Ele acredita que é necessário organizar eventos para estimular o comércio e resolver problemas estruturais para melhorar o movimento.

Um amigo de Motta, dono de uma loja na rua, vai fechar o negócio após 24 anos devido à falta de clientes. “Essa rua coberta foi um verdadeiro tiro no pé. Se tivessem apenas ampliado a calçada, já teria sido suficiente,” finaliza o barbeiro.

Continue lendo
Topo