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Suspeitos do golpe da rifa moravam no prédio do Neymar

Segurança
Suspeitos Do Golpe Da Rifa Moravam No Predio Do Neymar
Foto: Divulgação/SCTodoDia

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Suspeitos do golpe da rifa moravam no prédio do Neymar

O casal suspeito de golpe da rifa vivia em apartamento de R$ 15 milhões no 70° andar do prédio onde o jogador tem a cobertura em Balneário Camboriú

O casal de influenciadores investigado por aplicar o golpe da rifa e ostentar joias, artigos de grife e uma mala transparente cheia de dinheiro nas redes sociais vivia em um apartamento de luxo avaliado em R$ 15 milhões no 70º andar do edifício residencial Yachthouse by Pininfarina, o mais alto do país e um dos mais luxuosos de Balneário Camboriú. Também é neste residencial de luxo que o jogador Neymar e outras celebridades do mundo esportivo e do showbusiness tem apartamentos.

O edifício tem 81 pavimentos e 294 metros de altura. Fica na Barra Sul e pode ser acessado por via terrestre, aérea e marítima. Conforme o delegado Cristiano Reschke, os suspeitos tinham um contrato de aluguel para aquisição, ou seja, com possibilidade de posteriormente comprar o imóvel. Eles ocupavam o apartamento desde o final de 2023 e também tinham residência em Canoas.

O casal é suspeito de crimes relacionados à economia popular, jogos de azar, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Em nota, a defesa dos investigados negou os crimes e afirmou que os clientes são “meros divulgadores” dos sorteios.

No endereço onde Gladison Pieri e Pâmela Pavão viviam, segundo a Polícia Civil, foram apreendidos artigos de grife, joias e uma mala transparente cheia de dinheiro.

O casal foi alvo da Operação Dubai em 6 de agosto e residia em dois endereços: Balneário Camboriú e em Canoas. A polícia acredita que parte de todo o patrimônio ostentado vinha do lucro das rifas promovidas pela internet.

Gladison chegou a ser preso por manter uma arma ilegal em casa, mas foi solto após pagar fiança de R$ 60 mil. Depois da operação, o casal voltou a anunciar rifas na Internet, inclusive de um carro de luxo apreendido pela polícia, e teve prisão preventiva decretada.

No dia 9 de agosto, o influenciador foi preso. Mas a prisão preventiva foi revogada no dia 13, com parecer favorável do promotor de Justiça Tiago Moreira, que acatou os argumentos da defesa. Contudo, foram aplicadas medidas restritivas, como recolhimento dos passaportes, uso de tornozeleira eletrônica e proibição de sair de casa à noite.

Leia a nota da defesa:

“Pamela e Gladison não cometerem qualquer irregularidade. Eles são divulgadores de sorteios realizados por empresas cadastradas, regularizadas e devidamente fiscalizadas pela Susepe e Ministério Fazenda. As acusações apresentadas até aqui são fruto de equívocos e desconhecimento técnico de parte das atividades comerciais na internet. Todas essas questões serão devidamente esclarecidos no curso da investigação. André Callegari e Marília Fontenele, advogados de Pâmela e Gladson.”

 

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