Política
Moradores não foram ouvidos sobre obras na SC-445, dizem Lauro e Max
Assunto foi levantado no debate da Rádio Cidade em Dia, na manhã desta segunda-feira
Adversários no pleito deste ano, os candidatos a prefeito de Içara Lauro Nogueira (PT) e Max Mello (MDB) convergem quando o assunto é SC-445. Ambos acreditam que moradores do município não foram ouvidos para a realização das obras na rodovia Paulino Búrigo, o que teria gerado transtorno tanto para quem mora quanto para quem empreende às margens da via.
O assunto foi levantado no debate desta segunda-feira (02), da rádio Cidade em Dia, com os candidatos a prefeito de Içara. Apenas a atual prefeita do município, Dalvania Cardoso (PL), não esteve presente.
“O que deveríamos ter discutido com a cidade, não foi discutido. Acredito que a prefeita deveria ter sim, naquele momento, chamado todo o pessoal da Vila Nova e do Presidente Vargas, que são os maiores bairros que estão recebendo essa obra, para que aquilo não acontecesse”, disse Lauro.
“Como é comum desse governo, não houve discussão nem com os moradores da rodovia e nem com a cidade. Aquela discussão, da principal rodovia da cidade, precisa ser feita com todos. Na nossa gestão, obras desse tamanho serão discutidas com todos. O governo não discutiu”, comentou Max.
Os candidatos também acreditam que as obras na SC-445 poderiam ter sido realizadas de outra maneira. Lauro cita a possibilidade de ter começado as intervenções ainda em Criciúma. Enquanto Max mostra descontentamento com o fato de que a rodovia está passando por uma triplicação, e não, exatamente, uma duplicação.
“A triplicação não foi algo importante para a cidade, nem para a Vila Nova. Trancou o desenvolvimento. Ruas que estavam no Plano de Desenvolvimento da cidade foram trancadas nos bairros. Deveríamos ter discutido se o melhor não seria ter iniciado por Criciúma, ali no Presidente Vargas”, comentou Lauro.
“Eu sou 100% favorável a duplicação da SC-445. Mas o que está acontecendo lá é uma triplicação, da principal rodovia da cidade”, disse Max. “Precisa-se entender que existe uma obra ideal, que se imagina e quer fazer pela cidade, e o que é possível fazer naquele momento. [A obra] prejudicou a população do entorno, quem mora e tem estabelecimento comercial por ali”, completou o candidato.